Ala criada no Hospital São Francisco de Assis para atender pacientes do Covid-19

 

A região Sul de Minas Gerais, assim como o estado de Minas Gerais, continuam com decrescentes taxas de incidência diária média na semana, os casos de Covid-19. Os dados são da pesquisa da Universidade Federal de Alfenas (Unifal). Todas as regiões registraram diminuição nesse indicador, exceto a Centro Sul, Oeste, Nordeste e a Noroeste que aumentou esse indicador desde a última semana. O estado voltou a registrar queda nesse indicador também, contudo, as regiões Centro, Jequitinhonha e Oeste mantiveram o mesmo valor da semana anterior e a região Leste aumentou o valor desse indicador. Minas Gerais registra valores da taxa de incidência diária média abaixo do registrado no início deste ano há cinco semanas e no Sul de Minas há quatro.

Nas últimas sete semanas, a região manteve diminuição na tendência de novos casos Contudo, esta semana se iniciou com a manutenção na estabilidade desse indicador na regional de Passos e de diminuição foi para estabilidade a regional de Alfenas. Ocorrendo, portanto, pequena piora. A média diária de novos casos na semana continua diminuindo, foi de 577 para 548, o que não acontecia desde 27 de fevereiro deste ano.

Há três semanas a região apresenta tendência de queda em novas internações, que foi de 41 para 36. Mesma tendência na regional de Pouso Alegre. No entanto, a regional de Alfenas foi de três semanas consecutivas de queda para estabilidade. A regional de saúde de Passos manteve essa tendência pela terceira semana e a regional de Varginha também manteve a estabilidade da semana passada. Em novos óbitos, a região foi de diminuição para estabilidade e o mesmo aconteceu nas regionais de Pouso Alegre e Varginha. A regional de Alfenas evoluiu de estabilidade para queda em novos óbitos, mas a de Passos manteve a tendência de crescimento nesse indicador. Na região, o número de óbitos por dia em média na semana continua caindo lentamente, indo de 16 para 15. Assim como no estado de Minas Gerais, continua no Sul de Minas uma evolução desigual nas tendências dos indicadores, ocorrendo frequentes oscilações entre melhora e piora nas tendências. Em números absolutos a queda continua, mas de modo lento. Em relação ao início deste ano, em média por dia na semana, foram registrados 18% a mais de novos casos, 110% a mais de novos óbitos e 23% a mais de novas internações.

Outra grande desigualdade entre os 154 municípios sul mineiros é no ritmo da vacinação. Em termos de cobertura vacinal completa da população total, observam-se valores de 41%, como em Senador José Bento, a 11% como em Luminárias. Entre os mais populosos a disparidade é menor, Poços de Caldas registrou a maior cobertura vacinal completa da população com 25% e Alfenas a menor com 21%. Mesmo que parte dessas diferenças se deva à lentidão no envio de informação à SES-MG, a situação continua preocupante, dado que a informação precisa e rápida é fundamental para o traçado de medidas de prevenção pelas prefeituras e pela SES-MG para as regiões e microrregiões.

Mais populosos tem tendência de crescimento na incidência

Entre os dez mais populosos municípios do Sul de Minas, voltaram a apresentar tendência de crescimento na incidência: Itajubá e Alfenas. Nesse indicador melhoraram de estabilidade para diminuição os municípios de Poços de Caldas, Passos e Três Pontas. Em diminuição também se mantiveram Varginha e São Sebastião do Paraíso. Mantiveram estabilidade: Lavras e Três Corações. Pouso Alegre foi de diminuição para estabilidade. Na tendência de novas internações, há uma semana apenas Alfenas apresentou tendência de crescimento. No início desta semana Alfenas manteve essa tendência e essa situação se apresentou em Lavras (estabilidade para crescimento), Itajubá e Três Corações (diminuição para crescimento).

Em queda nesse indicador os municípios de Poços de Caldas, Pouso Alegre, Passos e Três Pontas. Em novos óbitos, há uma semana a tendência de crescimento se apresentava em Passos e Itajubá. No início desta semana Passos apresentou diminuição; mas, Varginha, Lavras e São Sebastião do Paraíso se somaram à Itajubá que manteve tendência de crescimento em novos óbitos.

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