(FOTO: Lucas Uebel/Grêmio/SuperEsportes)

Por Loui Jordan

A final da Libertadores da América será entre Santos e Palmeiras, nada melhor do que um gigantesco clássico tendo como palco, o Maracanã. Será a 3ª vez que teremos uma final brasileira na competição, por mais que o clichê, clássico não tem favorito, seja em certos momentos mentiroso, dessa vez de fato não tem um favorito, mas após o duelo do dia 30 de janeiro na capital carioca, certamente o título estará em ótimas mãos.

RESULTADOS

Palmeiras 0 X 2 River Plate (no agregado 3-2) / Terça-feira

Santos 3 X 0 Boca Juniors (no agregado 3-0) / Quarta-feira

E o Palmeiras no ardor da partida…

Definitivamente, o duelo em São Paulo entre Palmeiras e River Plate, fez jus a competição Libertadores da América. Embora o Palmeiras tenha ido maravilhosamente bem nos 90 minutos na Argentina, e acabou sendo mais competente nos 180, o jogo de volta foi um Deus nos acuda. A única coisa que deu certo, foram as boas defesas de Weverton, fora a parte neutra, o VAR, que causou polêmica, inclusive, nem todos o considera “neutro”.

Durante a partida na capital paulista, o River de Marcelo Gallardo, foi superior e dominante o jogo todo. A estratégia de defender com um bloco de cinco jogadores em linha baixa, foi por água abaixo. Os argentinos conseguiam criar jogadas pelas laterais do campo, sem muitas dificuldades. Poucas vezes o Palmeiras conseguiu respirar, o River foi melhor no Brasil, do que o Palmeiras na Argentina, ambos muito consistentes, com estilos e propostas diferentes, mas o Verdão foi mais eficaz, competente e mereceu a vaga na decisão.

O resultado assustador, pode até deixar o Palmeiras mais atento em relação às estratégias e mudanças de rota durante um jogo. Ao mesmo tempo que o outro finalista, já pode notar que esse Palmeiras tem defeitos como todo time no continente.

Santos sempre Santos…

Antes de analisar a semifinal do Santos, vale pontuar que o Peixe foi melhor na Argentina e foi bem superior na Vila Belmiro. O Santos que foi prejudicado pela arbitragem em Buenos Aires, não tomou conhecimento do poderoso Boca Juniors, que de poderoso está tendo poucas coisas nos últimos anos.

O time treinado por Cuca começou pressionando e colocando bola na trave na Vila famosa, como já era esperado. O clube brasileiro foi mais protagonista e teve intensidade para abrir o placar e fôlego para ampliar o marcador e abrir uma bela vantagem. O placar ficou barato, poderia ter sido bem mais. O Boca tem sido muito mais história, do que qualidade, o Santos tem sido os dois e merece a vaga na decisão, tem sido muito constante.

Até o dia 30 muita coisa pode acontecer

Até a decisão no Maracanã muita coisa pode mudar positivamente ou negativamente. É necessário trabalhar o lado psicológico, ajustar falhas das semifinais e estudar o adversário, em todos os pontos.

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