Por Dr. Humberto Gurgel
A obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal, que acarreta prejuízos à saúde dos indivíduos. A causa da obesidade é multifatorial que envolve aspectos ambientais e genéticos. Atualmente, a obesidade é um problema de saúde pública mundial, tanto os países desenvolvidos como os em desenvolvimento apresentam elevação de sua prevalência.
Está acontecendo em nosso país uma mudança nutricional: estão diminuindo os casos de desnutrição e aumentando os casos de obesidade. A prevalência da obesidade vem aumentando em vários países e isto é preocupante porque está relacionada com o aumento da diabetes tipo 2 , que é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares. A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso, e mais de 700 milhões, obesos. No Brasil, a obesidade vem crescendo cada vez mais.
Para que o paciente obeso possa ser tratado,o estado do peso precisa ser reconhecido. Os profissionais devem avaliar as condições do peso e aprofundar a avaliação. Para se diagnosticar a obesidade precisamos considerar o peso, a altura, o IMC (índice de massa corporal), a medida da distribuição da gordura (avalia gordura visceral) e a combinação com a medida da circunferência abdominal. Convenciona-se chamar de sobrepeso o IMC de 25 a 29,9 kg/m² e obesidade o IMC maior ou igual a 30 kg/m². O IMC não é um bom indicador para ser avaliado isolado, pois não separa a massa magra (músculos) da massa gordurosa. A melhor forma de se diagnosticar uma pessoa sobrepeso é combinando todas estas medidas.
Existem diversos fatores de risco para doenças cardiovasculares, os quais podemos modificar ou não. A obesidade é um dos fatores de risco modificáveis, pois exige um maior esforço do coração. Diminuir de 5 a 10 quilos no peso já reduz o risco de doença cardiovascular.
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