No Pequeno Expediente da Câmara na sessão desta segunda-feira (09), o vereador Paulo Vitor da Silva (PP), que participou pela primeira vez de uma reunião ordinária este ano, anunciou que na viagem que fez para prestigiar em Brasília a posse dos deputados, foi disponibilizado uma verba para do deputado federal Diego Andrade (PSD-MG) para o Hospital de Três Pontas São Francisco de Assis uma verba de R$300 mil para custeio. Paulinho adiantou que para quem duvida, basta acompanhar os trâmites até que o recurso chegue de fato na Santa Casa.

O vereador Antônio Carlos de Lima (PSD), confirmou o recurso disponibilizado pelo parlamentar e lamentou que não há nada de emendas e recursos que estejam destinados para o Município, pelo que soube na Capital Federal. Ele chegou a dizer que tudo que o Executivo fala não passa de tapeação. Sobre convênios, Antônio descobriu que no Ministério da Educação são pouquíssimas escolas de Três Pontas cadastradas no programa Mais Educação, do Governo Federal, sendo que a única exigência é que o estabelecimento educacional tenha 40 alunos. Para recriminar, chegou a chamar o vice prefeito e secretário de Educação Érik dos Reis Roberto de “cara de pau”.

Continuando as suas críticas ao Poder Executivo, reclamou da situação das estradas que dão acesso aos distritos do Quilombo Nossa Senhora do Rosário e Pontalete que está uma vergonha, esbravejou Antônio do Lázaro. Ele terminou questionando a resposta que o Ministério Público (MP) deu a denúncia de que faz contra o prefeito Paulo Luis Rabello (PPS) que teria usado o veículo oficial da Prefeitura para participar de um evento político nas Eleições de 2014. “Se fosse gente que não é esclarecida, que não tem formação, mas o MP fazer uma coisa dessas, é uma vergonha”, finalizou.

O vereador José Henrique Portugal (PMDB), enviou ofícios ao prefeito Paulo Luis, solicitando o corte de árvores nas ruas Francisco Vieira Campos, a rua onde ele mora, e também na Avenida Senador Josino de Brito, próximo do Parque Multi Uso da Mina do Padre Victor.

O líder da bancada da situação na Câmara, o ex-presidente Sérgio Eugênio Silva (PPS), não se conteve. Aliás, nem quando estava na presidência deixava de responder e não é agora que será diferente. Serjão usou a Tribuna para dizer aos colegas, que muitas coisas na política não acontecem do jeito que a gente quer e, oposição e situação sempre vai existir. Defendendo o trabalho que vem sendo feito na Secretaria de Educação, se atentou apenas a citar que o investimento na ampliação da Escola Edna de Abreu é de mais de R$800 mil, com recursos próprios.

Sobre as estradas rurais, respondeu que é brincadeira dizer que elas estão ruins. A Secretaria está fazendo um trabalho mais duradouro e permanente, diferente do que acontecia no passado apenas paliativo. “O que pode estar acontecendo é a questão da chuva destes últimos dias”.

Diante dos suspiros de Antônio do Lázaro assentado na bancada, Sérgio foi interrompido e cobrou do presidente Luis Carlos postura dos colegas enquanto estiver falando e avisou que não vai levar desaforo para casa.

Desde a primeira sessão deste ano, enquanto um vereador fala, seja na leitura das correspondências, no Pequeno ou Grande Expediente ou mesmo no debate dos projetos, a maioria dos vereadores conversam, saem para atender celular e só se atentam quando precisam se levantarem para aprovar o projeto.

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