Prefeitura realizaria shows no Dia do Trabalhador
A Prefeitura de Três Pontas, através da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Turismo, teve que desfazer de grande parte do seu calendário festivo comemorativo, após o início da pandemia do novo Coronavírus.
Sem nenhuma possibilidade de aglomerar pessoas e tendo os trespontanos que ficarem em casa, todos estão tendo que abrir mão de ótimas opções de lazer e cultura, promovidos pela Secretaria. Uma delas, segundo o secretário Alex Tiso, são os shows que aconteceriam para comemorar o Dia do Trabalhador, nesta sexta-feira, 1º de maio. A data passou em branco, contra a vontade da Administração.
Outro evento que foi realizado nos últimos dois anos com grande sucesso e teve que mudar sua forma, é o Festival Canto Aberto. Culminando com as comemorações do aniversário de emancipação político-administrativa da cidade, o Canto Aberto ganhou uma versão on-line, cujo as inscrições já foram abertas.
As comemorações do Dia das Mães, os shows do Viva Três Pontas que seria mês passado, que mudou posteriormente para junho, é pouco provável que aconteça, devido ao risco. Alex acredita que não será permitido grandes eventos até outubro. Ele lamenta também o cancelamento do tradicional Festival Nacional da Canção (Fenac), que já estava com uma das etapas garantidas em Três Pontas e completaria este ano meio século. “Tínhamos um planejamento inteiro montado para o ano de 2020, que grande parte já ficou para trás, não pela nossa vontade e outras estão sendo adaptadas”, garantiu o secretário.
A inauguração da remodelação do Centro Cultural Milton Nascimento e a da reforma da Casa da Cultura Alfredo Benassi, estão sendo estudadas a possibilidade de se fazer on-line. Assim também os Saraus, que deve voltar a acontecer, com a presença apenas dos artistas.
A Secretaria aguarda o posicionamento da Secretaria Estadual de Saúde para realizar o Dia das Crianças, a Feira Literária e o Dia do Padre Victor. Há muitas indefinições do cenário daqui a alguns meses, o que coloca incertezas na possibilidade de realizar os eventos. “Tudo agora, depende da evolução da pandemia”, justifica Alex Tiso.