O prefeito de Três Pontas Paulo Luis Rabello (PPS) esteve com funcionários da Prefeitura na manhã desta quarta-feira (13), para fazer um anúncio sobre o reajuste anual dos servidores.

Ele fez questão de falar primeiro na Secretaria Municipal de Transportes e Obras, aos profissionais que considera ser o “pulmão” do Município, onde trabalham cerca de 180 homens e mulheres, sobre a volta do pagamento do auxílio alimentação.

Paulo Luis agradeceu a confiança e apoio dos servidores que entendem e tem ajudado a administrar Três Pontas. Depois, acrescentou as dificuldades enfrentadas ao longo de 2015 para manter os compromissos em dia, citando as medidas austeras que um exímio administrador precisa tomar para conseguir manter a “casa” em ordem.

A conversa bastante informal foi no pátio do Almoxarifado Municipal. Ao lado do secretário da área José Romão de Oliveira e do vice prefeito Érik dos Reis Roberto (PSDB), o Chefe do Executivo, acompanhado de secretários e assessores de Governo, explicou as pretensões aos “companheiros de trabalho”.

O Poder Executivo depois de apresentar ao Sindicato dos Servidores Ativos e Inativos (Sinfas), comunicou que o reajuste anual do Governo foi de 10,6% e a Prefeitura de Três Pontas vai oferecer o aumento de 5% sobre o salário base. Aqueles que não recebem o salário mínimo terão um complemento e mais R$150 de auxílio, chamado por muitos de vale alimentação. Receberão quem tem vencimentos de até três salários mínimos. Acima disso, ganharão apenas os 5% obrigatório. Para que isto aconteça, a Câmara de Vereadores precisa aprovar um Projeto de Lei que será encaminhado em caráter de urgência ao Poder Legislativo, para que os novos valores já sejam creditados no fim deste mês.

Paulo Luis falou aos servidores, observado ao fundo pelo presidente do Sindicato dos Servidores Valdeci Inácio de Assis
Paulo Luis falou aos servidores, observado ao fundo pelo presidente do Sindicato dos Servidores Valdeci Inácio de Assis(de boné azul)

Não acompanhar o percentual do Governo Federal, é por conta das condições financeiras da Prefeitura, que tem como obrigação não ultrapassar o limite constitucional de 51,35% de gastos com pessoal. Paulo Luis foi bem claro, a vontade era de oferecer um reajuste de 50%, mas isto não é possível, ainda mais com as perdas que os municípios estão sofrendo mensalmente com a queda dos repasses da esfera estadual.

Ele já adiantou que não vai resolver querer dizer que a Administração está com a Prefeitura cheia de cargos de confiança, porque isto é mentira e, citou vários servidores efetivos e de carreira que estão no comando de secretarias, como Romão, Evânia e Giselle, respectivamente nas pastas de Obras, Administração e Fazenda, por exemplo. “Muita gente faz denúncias infundadas e nenhuma delas até hoje foi comprovada. Por isto não há nenhuma condenação. Estamos de pé e de cabeça erguida obtendo sucesso”, pronunciou.

Paulo Luis também antecipou que não adianta os vereadores rejeitar ou fazerem emendas ao projeto, colocando percentuais que não condiz com a realidade financeira da Prefeitura, pois os prejudicados serão novamente os servidores.

O vice prefeito Érik, o secretário Romão e o prefeito Paulo Luis
O vice prefeito Érik, o secretário Romão e o prefeito Paulo Luis

De acordo com o vice prefeito Érik dos Reis Roberto, hoje não existe mais a indexação, que é o reajuste de acordo com o índice aprovado pela Câmara Municipal, tendo como base os índices do INPC, IGPM, entre outros.

Na próxima  semana já está agendado uma reunião extraordinária na Câmara Municipal e este projeto pode ser inserido na pauta de votações.

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