*Mandados foram expedidos em 2021 contra um estuprador e em 2012 contra um autor de furtos e roubos

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (13), dois foragidos da justiça, em Três Pontas e no estado de São Paulo. Os mandados judiciais já estavam abertos a bastante tempo e após diligências e levantamentos da equipe de investigadores a campo, as prisões foram cumpridas.

O primeiro se trata de um trabalhador rural de 55 anos. Ele foi condenado pela justiça em segunda instância, pelo crime de estupro, que teria ocorrido em 2013 e a vítima seria sua sobrinha. O inquérito foi concluído na época e o homem estaria, segundo a Polícia Civil foragido desde 2021, quando a condenação saiu. De acordo com o investigador Rodrigo Silva, o homem foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado.

Na terça-feira, a equipe da Delegacia de Polícia Civil já havia feito buscas por ele na zona rural, mas ele só foi encontrado no dia seguinte. Os investigadores deslocara até a propriedade onde ele morava e o informado do mandado de prisão. Ainda segundo o investigador, o rapaz negou que seja culpa e disse que o caso não ocorreu. Ele passou por exame de corpo delito e levado ao Presídio Rita de Cássia Luz, onde ele deve cumprir a pena.

Foragido estava preso em Hospital de Custódia de SP

A outra prisão foi de um homem de 40 anos, que estava sendo procurado desde 2012, quando o mandado que ele fosse recolhido ao sistema prisional foi determinado pela justiça, a Comarca.

Ele foi procurado onde residia na saída para Campos Gerais. Lá, os investigadores descobriram que o condenado havia se mudado para São Paulo a pelo menos 14 anos e não havia notícias do seu paradeiro.

A Delegacia da cidade fez contato com a Polícia Civil do Estado de São Paulo e trocando informações descobriu-se que ele estaria internado na ala psiquiátrica do Hospital de Custódia em Franco da Rocha (SP). Ele enfrenta problemas psiquiátricos, sendo inimputável e por isso não foi levado para um presídio comum. Em São Paulo ele foi condenado pelo crime de homicídio e em Três Pontas, teve sua prisão preventiva decretada por conta de furtos e roubos na época.

Rodrigo Silva explica que nesta caso, o rapaz não tem responsabilidade penal e periodicamente ele é submetido a exames. “Enquanto não cessar a periculosidade dele, ele não pode ganhar a liberdade e tem que ficar recolhido. Caso retorne às ruas, fatalmente fará novos crimes bárbaros e hediondos que a população tanto repudia”, relata o investigador.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here