A Polícia Civil de Três Pontas realizou nesta segunda-feira (19), a restituição de 15 aparelhos celulares recuperados na Operação Fim da Linha, alvos de furtos e roubos registrados pelas polícias da cidade. As vítimas foram íntimas a comparecerem na Delegacia de forma separadamente por causa da pandemia da Covid-19, evitando assim aglomeração.

De acordo com o inspetor Gustavo Domingos, esta é uma operação constante realizada em Três Pontas, que demanda tempo e dedicação dos investigadores, uma vez que alguns destes aparelhos acabam indo parar em outras localidades. Dois deles estavam em Varginha e Boa Esperança. Nesta primeira entrega do ano de 2021, foram todos aparelhos caros, que sa maioria vendidos abaixo do preço de mercado e a maioria em grupos de venda do facebook. Alguns também são encontrados em biqueiras, trocados por drogas.

Uma das vítimas de furto foi o advogado Marcelo Braga, que teve seu aparelho furtado em julho do ano passado, na casa de sua mãe que fica no Centro. Ele diz que já não acreditava mais que poderia tê-lo de volta, tanto que já adquiriu outro, mas sempre soube do trabalho realizado pela equipe da Delegacia e ficou feliz ao receber o comunicado da Polícia Civil para receber seu celular de volta. “A Polícia Civil daqui está de parabéns por recuperar tantos aparelhos, como já vi também em outras oportunidades”, mencionou.

Quem relata um furto é Márcio Ernani. Ele estava em um determinado lugar, esqueceu seu celular e em poucos segundo que voltou, já não encontrou o encontrou mais. Ele procurou a Base Comunitária da PM no Centro, com o número de IMEI, fez o bloqueio e agora foi intimado por este bom motivo. Ernani tinha esperança de ter seu aparelho que custou mais de R$650 de volta, pois fez a ocorrência de forma correta e contou com o trabalho da Polícia Civil na investigação.

O escrivão policial Sthefani Assunção, disse que ao fazer o registro policial, o mais importante é colocar o número de IMEI que pode ser um ou dois números. Quando apenas um número é informado, a chance de recuperar o patrimônio fica 50% menor. Eles estão na caixa do aparelho, atrás da bateria ou no próprio celular. Basta digitar no teclado, *#06#, que aparecerá na tela. Ou então, ter estes números que são uma espécie de um chassi de veículos, anotados em algum papel. Outra opção segundo Sthefani Assunção é tirar print da tela e mandar para um familiar.

Uma maneira bastante usada atualmente é o bloqueio do celular no Cbloc – Central de Bloqueio de Celulares do Estado de Minas Gerais, que bloqueia os dados e preserva informações pessoais e mensagens de texto. O interessante para ele ser recuperado, é que o aparelho seja utilizado e quando é habilitado um chip, possa ser localizado dentro da rede de telefonia.

Existem várias maneiras de se bloquear o aparelho para que ele não seja utilizado, para a polícia o interessante é ele ser utilizado para que assim, possa ser localizado dentro da rede de telefonia.

O delegado de Polícia Civil Gustavo Gomes falou com as vítimas antes da restituição e ressaltou a eles o trabalho desempenhado pela equipe que comanda. O resultado disso é motivo de satisfação apra ele.

Dr. Gustavo faz um alerta, que as pessoas que são encontradas com os aparelhos produtos de crime, podem responder criminalmente por receptação. “É importante a gente devolver este patrimônio às vítimas, a gente vê a alegria delas e a satisfação da sociedade, mas do ponto de vista criminal, é preciso responsabilizar quem estão com estes telefones por receptação culposa ou dolosa e isso as investigações vão nos apontar”, relatou.

Ele acrescenta que infelizamente, a internet principalmente neste período de pandemia, tem sido um instrumento muito utilizado pela criminalidade, tanto na venda, receptação e crime de estelionato. Por isto, as pessoas precisam desconfiar dos valores anunciados, de quem está vendendo, a facilidade na compra e exigir a nota fiscal. Detalhes simples são capazes de identificar se a pessoa está caindo em um golpe, ou se tornando um receptador de um produto ou material furtado ou roubado, orientou o delegado.

A Polícia Civil estava realizando constantemente palestras em escolas levando dicas de como se prevenir os crimes e caso seja vítima como se proceder. O trabalho só foi interrompido por causa da pandemia, que provocou a suspensão das aulas presenciais.

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