A Polícia Civil recuperou durante a tarde desta sexta-feira (18), duas selas que haviam sido levadas durante o furto na Apae Rural, que fica no bairro Quatis em Três Pontas. O crime foi entre o fim da noite de domingo para a segunda-feira de Carnaval. Levaram as selas, mantas e fios de energia e deixaram além do prejuízo à instituição, as pessoas sem atendimento.

Dada a importância das selas que são colocadas nos cavalos e usadas nas sessões e no tratamento da equoterapia, houve o empenho maciço da Polícia Civil, em recuperar este patrimônio da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.

De acordo com a polícia, os investigadores foram até a Apae e depois no Aterro Sanitário e nos bairros São Judas Tadeu e Aristides Vieira, quando chegou a informação de que os autores do furto seriam do bairro Jardim das Esmeraldas.

Foram feitas várias diligências e abordagens, incomodando pessoas que agem de forma criminosa. Neste período houve também o furto do aparelho de TV da Creche Bem Me Quer, no bairro Vila Marilena. O aparelho foi encontrado pela Polícia Militar, dado a este trabalho maciço no bairro.

Os investigadores tiveram informações de quem poderia ser os suspeitos e conseguiram chegar até a casa deles, mas eles não haviam sido encontrados. A suspeita é que estes seriam os mesmos que agiram na Creche.

Assim como fizeram com a televisão, ao perceberam a incursão da Polícia Civil cada vez mais incisiva no bairro, resolveram abandonar as selas em um matagal próximo da Avenida Dr. Antônio Mauro Simões Machado, a chamada “Estrada do Foguetinho”, na mesma região da Apae Rural. A polícia foi até o local depois de receber uma denúncia. O trabalho continua para recuperar também as mantas.

A superintendente da Apae Maria Rozilda Gama Reis gravou um vídeo, agradecendo o empenho de toda a equipe da Polícia Civil, que trabalhou para que as selas fossem recuperadas e espera que os demais também sejam encontrados, contando inclusive com o apoio da população. Rozilda explica que a equoterapia é fundamental para a reabilitação de pessoas com deficiência intelectual e física. O cavalo, segundo ela, faz movimentos que muitas vezes não se consegue atingir com qualquer outro tipo de fisioterapia.

Mesmo diante do momento que as forças de segurança enfrentam, com a falta de empenho e comprometimento do Estado, a Polícia Civil de Três Pontas está empenhada.

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