Polícia Federal cumpre mandados em Três Pontas. Foto: Polícia Federal

 

Atualizada as 13:25

A Polícia Federal (PF) realiza, na manhã desta quarta-feira (2), uma operação que investiga fraudes em auxílios emergenciais. De acordo com a corporação, o alvo de um mandado de busca e apreensão na Rua Custódia da Silva Campos, no bairro Eldorado, em Três Pontas. O suspeito foi conduzido à Delegacia da Polícia Federal, em Varginha, onde foi ouvido e liberado. Ele seria responsável por difundir formas de fraudar os benefícios, além de ameaçar e divulgar dados do presidente da Caixa.

Em julho, a PF abriu o inquérito para apurar invasões ao celular de Pedro Guimarães, que foi alvo de ataques e teve informações pessoais vazadas. Na época, o presidente da Caixa disse que “centenas de milhares” de contas poupança digital do banco, movimentadas pelo Caixa Tem e usadas para o crédito do Auxílio Emergencial, foram suspensas por suspeita de fraude.

A investigação apurou que o alvo da operação usava dados de outras pessoas para conseguir acesso a valores do Auxílio Emergencial do Governo Federal, no valor de R$ 600. Segundo a Polícia Federal, Guimarães e seus familiares foram ameaçados depois que o presidente do banco alertou a população sobre a existência de golpes e declarou que iria intensificar as medidas para impedir a ação dos fraudadores.

“O cidadão já estava sendo investigado por fraudes no auxílio emergencial do governo, quando foi identificado também que ele ameaçou e hackeou dados do presidente da Caixa Econômica Federal. Então, juntamente com o pessoal de Brasília foi feita essa busca na casa dele. Os materiais apreendidos visam confirmar o delito investigado”, explicou o delegado em Varginha, Cristiano de Souza Eloi.

A operação batizada de Falso Samaritano apura crimes de estelionato, ameaça e divulgação de dados sigilosos. No imóvel foram apreendidos chips, celulares e pen drive.

Tudo foi levado à Delegacia da Polícia Federal em Varginha e será encaminhado para análise da perícia da PF em Brasília (DF). Ainda conforme o delegado, o investigado não foi preso porque a polícia pretende concluir a perícia do material.

Chips de celulares foram encontrados na casa

Fraudes no auxílio

A Polícia Federal segue as investigações para identificar mais fraudes no benefício concendido pelo Governo Federal. “A gente tem identificado que tem um número muito grande de fraudes ao auxílio emergencial durante a pandemia e a Polícia Federal está trabalhando no Brasil inteiro em cima desses casos. Naturalmente, o trabalho policial não é imediato, tem que fazer a investigação e depois começa o trabalho operacional efetivo”, detalhou o delegado Cristiano.

O delegado ainda pediu cuidado com os dados de beneficiários. “Não usem documento falso, não peçam para outra pessoa esses valores”. (Com informações do G1 Sul de Minas)

1 Comentário

  1. Pois é,isso que nos deixa indignado,pois a polícia além de tempo usado para atender tal mandato ainda gastam dinheiro com documentos,investigações e gasolina,mas o camarada não pode ser preso por causa da impunidade (brecha) na lei que protege os indivíduos e com isso continuam fazendo oque bem entendem,pois sabem que nada vai acontecer,fruto disso são os políticos que roubam milhões e milhões,além de não ir preso ainda não devolve os valores ao cofre público e com isso sofremos as consequências.

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