Foto crédito: Procon-MS

 

Pela primeira vez neste ano de 2022, o Índice da Cesta Básica de Três Pontas (ICB – FATEPS/UNIS) apresentou diminuição. A queda foi de -0,94% no mês de maio comparado com abril. A queda nos preços da banana e da carne bovina, juntamente com a estabilidade nos preços do arroz, batata, óleo de soja, açúcar refinado e pão francês contribuíram para este resultado.

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Considerando o período de 12 meses, de maio de 2021 a maio de 2022, a cesta básica em Três Pontas apresentou alta acumulada de 17,69%. A pesquisa ocorre através da coleta dos preços de 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, tendo por base a metodologia adotada pelo DIEESE nas principais capitais brasileiras.

Nesta pesquisa, realizada na última semana do mês de maio, ficou evidenciado que o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Três Pontas foi de R$627,91. Isso corresponde a 56,01% do salário mínimo líquido. Dessa forma, um trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 113 horas e 59 minutos por mês para adquirir essa cesta em Três Pontas.

Entre abril e maio de 2022, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Três Pontas, 8 tiveram alta dos preços médios: Feijão carioquinha, leite integral, manteiga, farinha de trigo, café em pó, tomate, óleo de soja e batata. Dois produtos mantiveram seus preços médios inalterados: açúcar refinado e pão francês. E três produtos tiveram queda em seus preços médios: banana, carne bovina e arroz.

Essa leve diminuição no valor da cesta básica em Três Pontas está longe de compensar as cinco altas consecutivas ocorridas nos meses anteriores. A demanda pela maioria dos produtos ainda enfraquecida e a intensificação das safras dos hortifrutigranjeiros foram determinantes para este resultado em maio. Porém, os altos custos da produção agrícola vêm impedindo quedas mais consideráveis nos preços dos alimentos. A continuidade das safras e o comportamento das cadeias produtivas nacionais e internacionais serão preponderantes para o comportamento dos preços nos próximos meses.

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