Professores da rede estadual de ensino, fizeram um novo protesto na tarde desta quarta-feira (20), no Centro de Três Pontas. Desta vez, o movimento na Praça Cônego Victor, contou com a participação de estudantes das escolas, em apoio a manifestação contra o parcelamento do pagamento dos profissionais da educação. Todas as escolas estão fechadas e os estudantes sem aulas.

A decisão deste segundo manifesto só esta semana, foi tomada pela categoria durante o 11º Congresso do Sind-UTE/MG, realizado de 31 de maio a 03 de junho, em Belo Horizonte, depois que o Governo de Minas divulgou que o servidor público receberia a primeira parcela do salário no 13º dia útil do mês e não mais no 5º dia útil. Outra atitude do Governo que desagradou os professores é o pagamento integral em parcela única para as categorias com salário até R$ 3 mil líquidos e, para a Educação, parcelado em três vezes. A categoria recebeu no dia 15 de junho, a metade da primeira parcela referente ao pagamento de maio. Para os aposentados, a situação também é grave. Eles receberam apenas R$ 500.

As manifestações estão sendo realizadas em todas as regiões do Estado para cobrar o governadnro Fernando Pimentel, o o pagamento dos salários, o fim do escalonamento e para dialogar com a comunidade escolar a respeito do que a categoria enfrenta.

Usando megafone, alguns professores que lideram o movimento na cidade, chamaram a atenção da comunidade e pediu apoio à classe, assim como aconteceu com os caminhoneiros, nas redes sociais e nas ruas. Vestidos novamente de roupas pretas, eles percorrem a Praça empunhando cartazes.

As reinvidicações são claras e as condições para que a situação volte ao normal já foram apresentadas ao Governo de Minas. Os professores querem receber o restante da primeira parcela, que foi dividida para retornar às aulas. “No dia que depositarem o restante a gente volta para a escola no outro dia. A vida da educação em Minas Gerais, está nas mãos do governador Pimentel”, disse Else Vasconcelos. Mas, não é só isso. Eles anunciam que se no quinto dia útil do mês, não for depositado o salário integral nas contas dos servidores haverá nova paralisação.

Mesmo com tantas paralisações, os profissionais garantem os 200 dias letivos.