Protestos de caminhoneiros tomaram força em todo o Brasil. O movimento teve início logo após a divulgação do resultado das Eleições presidenciais na noite de domingo (30), quando estradas em todo o Brasil começaram a registrar manifestações de transportadores.

Os atos são organizados por motoristas de carga, que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) e não concordam com a derrota indicada no resultado das urnas. Em vários pontos da Rodovia Fernão Dias há interdições parciais e em outros totais das pistas. Em Varginha, manifestantes fecham a MGC-491, em frente ao Parque de Exposições, na saída para Três Corações. Segundo a Polícia Militar, estão liberadas a passagem de caminhões com cargas perecíveis e carros de passeio. Os caminhões com outras cargas estão parando.

Outro ponto é em Boa Esperança, na BR 265. O trevo estava fechado nesta segunda-feira a expectativa é que eles retornem agora de manhã. Outros locais com manifestação são: MGC-491, Alfenas/Paraguaçu; BR-146, em Guaxupé; MG’s-290, em Borda da Mata; 290, em Ouro Fino e Jacutinga; MG-459 em Monte Sião e MG-050 em, São Sebastião do Paraíso.

Não há manifestação em Três Pontas, mas o protesto nas rodovias, provocou a corrida mais uma vez dos motoristas aos postos de combustíveis na cidade desde a tarde desta segunda-feira. Em todos, filas enormes foram registradas e provocando o desabastecimento na cidade inteira, tudo por medo de ficar sem combustível. Isto se deve ao receio dos caminhões ficarem parados nas rodovias.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) desobstruiu no final da noite dois pontos de bloqueio de manifestantes que impediam o trânsito na Rodovia Fernão Dias, em Perdões e em Camanducaia.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) publicou uma nota de repúdio aos protestos, classificando-os como “antidemocráticos”.

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal votou, nos primeiros minutos desta terça-feira (1º), para confirmar a decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, que determinou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e às polícias militares dos estados o desbloqueio das rodovias brasileiras ocupadas de forma irregular por manifestantes que apoiam o presidente Jair Bolsonaro.

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