O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), iniciou nesta semana, a obra de retirada do esgoto que é despejado no Córrego dos Bambus, na Avenida Oswaldo. O investimento na obra é de R$1.156.702,08 e são de recursos próprios da autarquia.

O trabalho realizado pela JS Valente Terraplanagem começou no cruzamento das avenidas Oswaldo Cruz com Ipiranga, trecho complicado por causa do grande movimento de veículos. Por conta disso, o trânsito precisou ser bastante modificado e a Guarda Civil Municipal orientou os motoristas. O prazo para a conclusão da obra é de 8 meses e outras interdições parciais deverão ser feitas, mas que não irão afetar tanto. A medida que o asfalto for sendo aberto, será fechado para ser liberado a via.

O prefeito Marcelo Chaves e o diretor Marco Antônio

De acordo o diretor do Saae Marco Antônio de Oliveira Junho, a obra vai até um trecho das duas vias na Avenida Prefeito Nilson Vilela. Ela vai beneficiar mais de 24 mil moradores, que residem nos bairros que estão a esquerda e a direita da avenida. Do bairro Vale do Sol, passando pela Cohab Ouro Verde, Botafogo, Ponte Alta. Do outro lado, os bairros João Piedade Campos e Esperança.

Praticamente 98% do esgoto do perímetro urbano não será mais lançado de forma inapropriada. Esta é apenas uma das etapas planejadas pelo Saae, já que depois vai ser retirado toda a água de rede pluvial do esgoto, trabalho fundamental para viabilizar e atender exigência técnica à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). O município está licitando um estudo de viabilidade de qual Estação de Tratamento é melhor para atender a cidade. É que há alguns modelos com custos diferenciados. O estudo pode apontar que o sistema de lagoa é mais viável , um custo de manutenção menor, de energia elétrica mais baixo e plantas que tiram o odor da água. Na opinião de Marco Antônio, as vezes é melhor gastar um pouco mais na sua construção e ter um custo menor na sua manutenção. A área para a obra já existe e fica na saída para Campos Gerais.

O prefeito Marcelo Chaves Garcia (PSD) contou que esteve a poucos dias em Brasília, junto com os diretores do Saae e foram recebidos pelo Coronel Giovanne Gomes da Silva, ex Comandante da Polícia Militar de Minas, para buscar novamente os recursos financeiros necessários para conquistar a ETE. “É fundamental que a gente faça essa obra para resolver outros problemas da cidade. Gostaria de pedir a população um pouco de paciência porque essa obra é uma obra lenta, não tem como ser muito rápida porque são muitas ligações que tem nesse trecho todo. A gente vai tentar fazer com menor transtorno possível para nossa população”, afirmou o prefeito.

Marco Antônio enfatizou que o gestor dá liberdade para a equipe trabalhar e que a Prefeitura é grande parceira e fundamental em tudo que está sendo realizado.

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