O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, confirmou, nesta sexta-feira (12), a redução do intervalo de aplicação da dose de reforço da vacina contra a COVID-19 de seis para cinco meses.

A deliberação foi publicada na edição de hoje no Diário Oficial do Estado. O adiantamento de um mês está condicionado à disponibilidade de doses nos municípios.

Segundo Baccheretti, a medida foi viabilizada pela entrega de 545.160 vacinas da Pfizer – imunizante aprovado pela Anvisa para o reforço – pelo Ministério da Saúde a Minas na última semana. O estado também conta com a chegada de ao menos mais 4 milhões de unidades do composto até o fim do ano.

O encurtamento do prazo visa manter os grupos mais vulneráveis e expostos à COVID-19 protegidos, já que a imunidade conferida pelos imunizantes atualmente disponíveis no mercado entra em declínio a partir de seis meses após a conclusão do esquema vacinal.

“Os idosos, em especial, e trabalhadores da saúde, poderão se receber, com cinco meses de intervalo, a dose de reforço”, comemorou Baccheretti esta manhã, em entrevista coletiva concedida na Cidade Administrativa.

Máscaras
A ampliação do reforço é um dos requisitos estabelecidos pelo governo para desobrigar do uso de máscaras ao ar livre . O secretário prevê que a abolição do equipamento pode ocorrer ainda este ano de forma escalonada, conforme o patamar de vacinação de cada um dos municípios.

Outros critérios considerados pela pasta são a incidência do vírus – atualmente, são 30 casos para cada 100 mil habitantes -, e a ampliação da campanha para o público infantil. Até o fim do ano, a Anvisa deve liberar a proteção para a faixa de 5 a 11 anos. (Fonte: Estaminas – foto Arquivo EP)

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