O vice presidente do Condes e presidente da Acai Bruno Carvalho, o presidente do Condes e prefeito Marcelo Chaves, o secretário de Desenvolvimento de MG Manoel Vitor, o presidente da Cocatrel Marco Valério, a chefe de gabinete e Secretária de Indústria e Comércio Melissa Chaves, o sub secretário de Desenvolvimento Fernando Passalio e o Consultor do Condes Juliano Cornélio

 

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Manoel Vitor de Mendonça, acompanhado do sub secretário da pasta Fernando Passalio, participaram na sexta-feira (13), no Auditório da Cocatrel de um Painel Empresarial, realizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (Condes-TP) e debateram o desenvolvimento econômico de Três Pontas.

Autoridades municipais ocuparam a mesa que presidiu os trabalhos durante o painel. Nela assentaram o presidente do Condes e prefeito Marcelo Chaves Garcia (MDB), a Chefe de Gabinete e Secretária de Indústria e Comércio Melissa Chaves Elias, o vice presidente do Condes e atual presidente da Associação Comercial e Agroindustrial Bruno Dixini Carvalho e o presidente da Cocatrel Marco Valério Araújo Brito.

Eles deram as boas vindas ao convidado, divulgaram a Capital Mundial de Café e as ações que são realizadas e planejadas para transformar a cidade potencialmente desenvolvidas, no âmbito social e econômico. Entre as preocupações está a qualificação da mão de obra levantou Bruno Carvalho. Melissa Chaves focou as dificuldades para se atrair empresas para o Município, os investimentos feitos em infraestrutura e Marco Valério, demonstrou em números a potência e a importância da Cocatrel para Três Pontas e região.

O presidente do Condes e prefeito Marcelo Chaves fez um balanço geral de sua gestão, que segundo ele tem o pilar em parcerias. Entre elas citou o Conselho de Desenvolvimento e a Câmara Municipal. Através delas, resultados importantes tem sido conquistados. Mesmo reconhecendo as dificuldades que o Estado de Minas Gerais tem enfrentado e atingindo as cidades, Marcelo fez algumas solicitações. Sua gestão tem dois pleitos fundamentais para a economia do Município. O primeiro pedido é que o Governo de Minas doe o espaço da Fazenda Experimental da Epamig, onde é realizada anualmente a Expocafé, para que se construa um Centro de Eventos e permita a realização de outros tipos de eventos. Também a construção na MG 167, da terceira pista entre Três Pontas a Varginha. Apesar de ser um pedido, que a população não aguenta mais ouvir, pelas promessas realizadas ao longo de tantos anos, o gestor sugeriu parceria para a obra. “Poderíamos fazer três quilômetros para amenizar este trecho, por onde passam pacientes em busca de tratamento médico, o nosso café e tantas riquezas”, reivindicou Marcelo.

O secretário de Desenvolvimento Manoel Vitor de Mendonça respondeu as reivindicações do prefeito. Sobre a cessão do espaço, ele diz que pode ajudar e apoiar para que isto aconteça. Sobre a obra na rodovia, Vitor foi taxativo dizendo que não há dinheiro para isto. E foi além, existem pedidos feitos ao governo que custam de R$20 mil, por exemplo, que infelizmente são inviáveis financeiramente. Para toda a manutenção da malha viária em toda Minas Gerais, são apenas R$80 milhões. “Seu dizer aqui que vamos estudar para que isto aconteça, eu seria mentiroso, por mais que a obra seja importante.

Na visão do secretário de Estado, visitar as cidades e conhecer as regiões é fundamental para se estabelecer um planejamento e também mostrar as ações do Governo Zema. Em entrevista à Equipe Positiva Manoel Vitor confirmou que a situação do Estado é realmente muito difícil, com uma despesa superior a receita. Ou seja um déficit diário, mensal e anual. Tem também uma dívida muito grande, juros altíssimos sendo pagos bastante representativo.

Ao divulgar os pilares de investimento do Estado, o secretário afirmou as áreas de educação, saúde e segurança pública. Segundo ele, apesar de tudo, o Estado já tem conseguido uma resposta para atrair investimentos para melhorar a vida da população.  “Estamos investindo nesses três setores para melhorar a vida do cidadão mineiro. A segurança tem avançado muito, a educação e a saúde ainda estão em estágio preliminar de avanço, mas a gente espera que também nos próximos três anos e meio, que é o período desse governo, a gente possa ter melhores resultados”, registrou. Para melhorar a questão financeira, é necessário um protagonismo econômico, para aumentar as receitas e assim equilibrar melhor as contas entre receitas e despesas e também o programa de adesão ao plano de recuperação federal, ganhando assim folego necessário de três ou até seis anos sem pagar dívidas ao governo federal.

Apesar de todas as adversidades, houve um crescimento de 0.6% no período dos últimos 12 meses, comparados com o ano anterior. O Brasil cresceu 1%, porém, Manoel Vitor destaca que o Estado de Minas Gerais foi muito penalizado pela indústria extrativa mineral, em função do acidente em Brumadinho. A expectativa é fechar o ano de 2019, com crescimento de 1.2%.

Com exceção da indústria extrativa mineral, todos os outros apresentaram melhoras. Na agropecuária foi de 7,1%. Outros setores como a construção civil e o setor de serviços também cresceu 1,5%.

O emprego também evoluiu no Estado. Em seis meses, enquanto o Brasil gerou 500 mil vagas, Minas até julho empregou 100 mil profissionais. “A nossa geração de empregos comparado com o restante do Brasil, é bem maior. A cada cinco empregos gerados no Brasil, um foi nosso aqui em Minas Gerais, deixando o Estado em uma situação diferenciada”, comemora Manoel Vitor. A meta do governo Zema, é em quatro anos, gerar 600 mil novos postos de trabalho.

Uma dos setores que está em alta e o governo está atento a isto, é a fabricação de energia solar. Há inclusive um projeto chamado “Sol de Minas”, com o intuito de ser protagonista no Brasil na geração de energia. “A gente quer ter no mínimo um terço da geração nacional de energia. Isto é importante não apenas para a região Norte de Minas, mas para as outras também.

Privatizações

O pensamento do governo Zema é privatizar estatais. Empresas como Cemig e Copasa, precisam ser conduzidas pela iniciativa privada, que tem melhores condições de gerir dando continuidade a projetos que podem melhorar o atendimento à população. “É inadmissível que se substitua diretoria destas instituições a cada quatro anos, de um governo para o outro. Isto é um retrocesso”, defendeu. Depois, é pensando em menores preços de energia e água, melhorando a qualidade dos serviços”, disse o secretário de Desenvolvimento de Minas Gerais.

O secretário de Desenvolvimento de MG Manoel Vitor recebeu uma cesta de produtos da Cocatrel, entregue pelo presidente Marco Valério

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