Apresentar as oportunidades e os desafios para o turismo enquanto impulsionador do desenvolvimento sócio-econômico, foi um dos objetivos do 1º Seminário Trilhas – Desenvolvimento, Turismo e Liderança, Uai! O evento que teve a assinatura da Prefeitura de Três Pontas, através das secretarias municipais de Cultura, Lazer e Turismo e a de Desenvolvimento Econômico, em parceria com o Sebrae e Associação Comercial e Agroindustrial, foi aberto oficialmente na noite de segunda-feira (04), no Clube de Campo Catumbi (CCC).
Os quatro dias foram de muita informação, conhecimento e trocas de boas práticas, tendo Três Pontas como palco para importantes debates e profissionais ligados ao setor. Quem participou embarcou junto nesta trilha que percorre três pilares, da fé, da música e do café.
O foco de discussão deste primeiro dia, foi a apresentação do resultado de um estudo realizado pela ADDtur que fez o mapeamento de atrativos turísticos e desenvolvimento de roteiros e experiências turísticas, integradas e individuais para o município de Três Pontas. E olha que são tantos os pontos que muita gente não conhece.
O diretor da empresa de desenvolvimento de destinos turísticos, Vinícius Amatéa e o turismólogo Jesus José Kimaide (foto) prenderam a atenção do público, com este diagnóstico que trouxe a análise especializada de cada estabelecimento ligado ao setor que foi visitado por eles neste levantamento. Eles estavam ansiosos a meses para verem o que os especialistas acharam de seus empreendimentos e qual seria principalmente os pontos que eles precisam melhorar. O que está dentro do parâmetros para atender bem o turista, o que precisa ser melhorado e quais os desafios a serem enfrentados a cada um deles foi apresentado aos empresários e comerciantes de cada setor. E olha, que atrativos turísticos não faltam, o que é necessário é primeiramente os trespontanos conhecerem o que eles podem aproveitar sem sair daqui.
Foram feitas várias análises sobre estes principais pontos turísticos, saíram bastante surpreendidos com este potencial, nas fazendas produtoras de café, de vinho, de cachaça, na Serra de Três Pontas, do Lago de Furnas. O que está propondo é a organização territorial, em transformar isto em um produto turístico, para que as pessoas de fora possam comprar isto, comprando Três Pontas como uma cidade turística.
Segundo Jesus, é preciso preparar a comunidade para estar recebendo este turista, orientando ela, mostrando o potencial e as necessidade de receber bem este visitante. O próximo passo é qualificar os responsáveis por estar recebendo os turistas nas suas fazendas e espaços turísticos. Dentro do diagnóstico, foi bastante falado do Distrito do Pontalete que fica no Lago de Furnas e deve ser explorado a parte náutica e as opções de lazer. Porém, para trabalhar um pouco mais a atividade turística é preciso ter alguns atenuantes, quanto aos equipamentos que são oferecidos, aos serviços, as estruturas e os passeios que podem surgir dalí.
É fundamental que todos trabalhem unidos, conhecer o que a cidade oferece, por isso todos são chamados a fazer um trabalho de formação de rede. É preciso que todos conheçam os empreendimentos, para que possam indicar e orientar as pessoas a chegarem nos atrativos. Jesus concluí que a cobrança ao poder público é necessária, mas é preciso a participação da sociedade civil.
O poder público será sempre o chanceler disso tudo, mas a iniciativa privada é quem lida com a atividade que atende e recebe. “O casamento disso, é uma das chaves do sucesso da implementação deste projeto”.
O município recebeu o Plano de Desenvolvimento Econômico, com as principais demandas, para traçar ações assertivas para o desenvolvimento econômico-social da cidade.
