Por Dr. Humberto Gurgel

A síndrome de Burnout, que do inglês significa “queimar para fora” ou “queima total”, também é conhecida como síndrome do esgotamento Profissional. A síndrome de Burnout é em linguagem popular, sentir-se com vontade de “chutar o pau da barraca” no trabalho. É como se o corpo e a mente colocassem um ponto final, ou seja, todas as reservas estão esgotadas.No trabalho a pessoa antes competente, atenciosa, se torna irritadiça, sem concentração, desanimada com sensação de fracasso. Não importa a profissão, o estresse faz parte do dia a dia num mundo cada vez mais competitivo.

Segundo dados da ISMA Brasil (Associação Internacional para Controle do Estresse), cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem de estresse. Fruto, obviamente, de um cenário onde as cobranças, a competitividade e o estresse atingem picos cada vez mais altos.

Os sintomas característicos são a exaustão, onde há fraqueza, dores musculares e de cabeça, náuseas, alergias, queda de cabelo, distúrbios do sono, maior suscetibilidade a gripes, diminuição do desejo sexual, desesperança, solidão, raiva, baixa autoestima, depressão e impaciência. O distanciamento afetivo. O profissional passa a ter um contato frio e irônico, torna-se uma presença ranzinza, negativista. Sua produtividade, com baixo grau de satisfação pessoal. A pessoa produz pouco e acha que isso não tem valor. A escalada até o caos é progressiva.

As empresas em que estas pessoas trabalham também sofrem através do aumento dos custos, aumento da rotatividade de empregados, redução da produtividade e da qualidade do trabalho, assim dificultando a concretização dos objetivos e a eficácia da mesma.

No próximo artigo, falaremos quem pode ser acometido, como é feito o diagnóstico e quais tratamentos disponíveis.

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