Banda Marginália, Leoni e Do Outro Lado da Esquina completaram a programação do último dia de evento

A Música Popular Brasileira (MPB) ganhou todo espaço neste domingo (03), no Festival Dia D, em comemoração aos 159 anos de Três Pontas. A festa foi apresentada pelo apresentador da TV Record Fabiano Thibé e não faltou o “parabéns pra você”, acompanhado de uma grande queima de fogos.

O público chegou cedo. A tardezinha, quando os portões do Parque Multi Uso da Mina do Padre Victor foram abertos, muita gente chegou para iniciar a maratona de shows, do último dia de festa.

13592454_615264488650690_574290454188246982_nA Banda Marginália é formada somente por trespontanos que abriram os microfones com a música brasileira marginal de protesto com requinte e é inspirada no movimento Tropicália. No final cantaram Divino Maravilhoso e abriram uma faixa escrita “Temer Jamais”. No repertório, teve Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Caetano Veloso, Novos Baianos, e músicas de autores desconhecidos que agradaram.

Os percussores do festival que nasceu na Cocada, Adriano Kamy e Natasha que formaram o Do Outro Lado da Esquina, subiram no palco ainda a tarde. Embalaram canções que o público já aprendeu nestas suas ‘loucuras’ de cantar na Cocada ou na praça pública. Desta vez, com tudo bem organizado à eles pela Prefeitura, conseguiram realizar mais um sonho, dividiram palco com Leoni.

Assim que terminou o show, eles falaram com a Equipe Positiva e não se aguentavam de tamanha felicidade. Kamy disse que havia se divertido muito. “Tocar na cidade da gente, para amigos, um público que já nos conhece é uma responsabilidade ainda maior, que causa até um frio na barriga e a gente mais nervoso”, falou o cantor. Já Natasha não encontrou palavras para demonstrar a emoção de cantar junto com Leoni. “Cantar junto com uma pessoa consagrada que representa tanto à música brasileira, é a prova de não podemos desistir dos nossos sonhos” comemora a cantora.

A Banda do Outro Lado da Esquina cantaram antes do 14 Bis
A Banda do Outro Lado da Esquina cantaram antes do 14 Bis

Kamy contou como surgiu a história do Dia D e foi por acaso. Há 9 meses, eles juntaram um grupo de amigos para gravar um clique no alto da Cocada e lá apareceram quase 2 mil pessoas. Depois fizeram outras edições, na Praça do Centenário e na inauguração da Praça Josiane Castro, no Alcides Mesquita a convite da Prefeitura. Foram nestes encontros com outros talentos trespontanos, que tiveram a ideia de trazer artistas como estes que a prefeitura trouxeram como, Paulinho Moska, Leoni, Wilson Sideral e 14 Bis. Os próximos dias eles vão descansar, mas pretendem levar o Dia D à outros municípios. Para 2016, os planos é comemorar os 40 anos do Wood Stock Mineiro, onde tudo começou, lá na Cocada, com um super Dia D.

Responsáveis por criar este movimento que referencia o Clube da Esquina, eles não se preocupam em ousar, arriscar, tudo para mostrar aos jovens que estão carentes de letras e melodias de qualidade e pela paixão a Milton Nascimento.

Não demorou para uma das atrações mais esperadas do Festival subir no palco. A Banda 14 Bis, que nesta segunda-feira (04), se tornará de fato, trespontana, por causa do Título de Cidadania que irá receber a noite do Poder Legislativo, contaram suas histórias a cada canção, muitas delas com o amigo e parceiro Milton Nascimento. Com um público fiel desde a década de 80, eles agradam a todas as idades e por mais que se tornaram habituais a presença deles em Três Pontas, as pessoas daqui ou de fora, sempre pedem mais bis.

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