*Dados são da pesquisa semanal realizada pela Unifal

Indicadores apontados na pesquisa realizada pela Universidade Federal de Alfenas, que traz o perfil epidemiológico e indicadores relacionados à Covid-19, mostra a situação da pandemia no Sul de Minas e especialmente em Três Pontas.

A região mantém média diária de 80 internações e 30 mortes. O estudo aponta que deve ser reforçada a necessidade urgente de sairmos do alto patamar de novos casos, sob o risco de espalhamento e surgimento de variantes mais resistentes e transmissíveis. A pressão sobre o sistema hospitalar apresenta recuo em média de internações apenas nas regionais de Alfenas e Pouso Alegre. Já em Passos e Varginha há tendência de estabilidade. Apesar da região apresentar estabilidade também em novas mortes, as regionais de Alfenas e Varginha registraram forte tendência de crescimento. A estabilidade regional na tendência de mortalidade, apesar da diminuição de mortes entre os de 80 anos ou mais, pode significar tanto que a segunda dose ainda não surtiu o efeito esperado, quanto o aumento de óbitos entre as faixas etárias abaixo de 65 anos.

Entre os 10 mais populosos do Sul de Minas, há tendência de alta em casos novos em Varginha, Passos, São Sebastião do Paraíso e Três Pontas. Há tendência de crescimento de mortes foi apontada no levantamento em Varginha, Lavras, Alfenas, Três Corações e Três Pontas.

Resultado do Dias das Mães pode ser aumento de óbitos

Por mais uma semana o ritmo de surgimento de novos casos no Sul de Minas continuou numa média diária acima de 1.000. Mas, diferente da semana anterior em que a incidência estava estável, nesta segunda-feira (10), registrou-se tendência de crescimento de novos casos. Esse dado traz mais preocupação ainda por dois motivos: a passagem do Dia das Mães e a baixa cobertura vacinal abaixo de 60 anos. Enquanto nas possíveis aglomerações familiares que ocorreram, avós e avôs podem ter estado um pouco mais protegidos pelo avanço da vacinação em pessoas de 65 anos ou mais, inúmeras mães mais jovens não contaram com esse risco diminuído. Assim, como em todo feriado importante, de 10 a 15 dias depois pode ocorrer significativo aumento no registro de novos casos. Mais grave ainda, poderá ser o aumento de óbitos na faixa etária de 50 a 59 anos.

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