NA CÂMARA – A crise política que se agrava a cada dia em todo o Brasil, demorou, mais o assunto chegou na Câmara, através do vereador José Henrique Portugal (PMDB), no Pequeno Expediente, na sessão ordinária desta segunda-feira (21). Servidor do Poder Judiciário há 35 anos, Portugal primeiro diz que tem o maior respeito pelo Partido dos Trabalhadores que tem história e, admiração pelo colega petista Francisco Botrel Azarias. Mas, ele não admite e não pode aceitar que o Judiciário seja afrontado através de seu juiz Sérgio Moro. Na opinião dele, o trabalho que o magistrado federal faz é técnico e é inadmissível que se dá um termo de posse para ter foro privilegiado a fim de se evitar outras consequências. Para o vereador, o ex-presidente Lula não está no seu juízo normal, deixando para trás uma história bonita, principalmente no que se refere aos programas sociais. “É triste ver o que está acontecendo. Por outro lado, a sociedade está de parabéns participando de um movimento livre e democrático”, acrescentou.

O vereador Paulo Vitor da Silva (PSL), fez um balanço ao ouvir os comentários dos colegas da situação, sobre a inauguração da Praça Josiane de Paula Victor Castro. O legislador, recordou que esta é a terceira obra do atual Governo e fez questão de listar, já que considera muito pouco. Começando pela construção da calçada atrás do prédio da Prefeitura e da Câmara Municipal, depois de uma sala na Casa da Família no bairro Vila Marilena e agora a Praça no Alcides Mesquita. Paulinho não citou a construção das 316 casas do Programa Minha Casa Minha Vida, entregues recentemente e explicou o porque. É que para ele, foi dada apenas uma continuidade no empreendimento iniciado no mandato passado, que contou na época com a forte intervenção política do deputado federal Diego Andrade (PSD-MG) e agora com a parceria do deputado estadual Fábio Cheren (PSD). Apesar da ligação política de Cheren com a atual Administração, dele estampar panfletos como parceiro de Paulo Luis e ser a empresa dele, a Construtora Cheren, responsável pela obra, Paulinho disse que o parlamentar da Assembleia Legislativa veio a Três Pontas participar da solenidade a convite de Diego Andrade, principal adversário político do atual prefeito.

Saindo do setor de obras, as críticas também focaram a geração de emprego, o que para ele, houve uma inércia enorme. Comprovando isto, revelou que soube no Ministério do Trabalho que no último mês, houve 330 rescisões em Três Pontas, de empregados que tinham acima de um ano de trabalho.

O vereador Antônio Carlos de Lima (PSD), falou de uma situação que considera vergonhosa no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). Antônio do Lázaro esteve com um funcionário da autarquia que faz leitura e entrega as contas de água, mas que por um descuido, esquecimento ou incompetência, elas não serão entregues na hora. Chegará aos usuários através dos Correios ou pessoalmente pelos servidores, o que demora, segundo soube, cerca de 30 dias. A pergunta que fez, é quem vai pagar esta conta?

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O vereador Francisco Botrel Azarias (PT), contou que participou da agenda que ele mesmo elaborou para a deputada Geisa Teixeira (PT), na última quinta-feira (17), visitando instituições que ela atuou para a liberação de recursos financeiros. A APAE que foi beneficiada com quase R$30 mil, a Vila São Vicente de Paulo R$20 mil e o Hospital São Francisco de Assis com R$600 mil. Propositalmente ou não, Chico não comentou que eles também estiveram no gabinete do prefeito Paulo Luis Rabello.

A secretária da Mesa Diretora Valéria Evangelista Oliveira (PPS), comentou a grande presença dos moradores na inauguração da Praça Josiane de Paula Victor Castro. Depois, divulgou que no sábado (19), foi dia letivo nas escolas estaduais e muitas delas colocaram como atividade o combate ao mosquito Aedes aegypti. Valerinha alertou que apesar de conscientizar as crianças e, da Prefeitura estar realizandos mutirões, cada cidadão precisa assumir sua responsabilidade e fazer sua parte.

O vereador Itamar Antônio Diniz (PSD) demonstrou inconformismo das comunidades que se sentem prejudicadas com o fechamento do Posto de Saúde do bairro Vila Marilena, feito pela Gerência Regional de Saúde (GRS) de Varginha. “É notório que o posto foi fechado por omissão, já que a Secretaria de Saúde já havia sido advertida”, diz.

Para Sergio Eugênio Silva (PPS), os discursos do bloco da oposição foram todos orquestrados e jargões foram os mesmos. Ele até arrancou gargalhadas do público ao dizer que “estão mais afinados do que as escolas de samba do Rio de Janeiro”. Ao ouvir os problemas, Serjão repetidamente mencionou as conquistas e lembrou que a Prefeitura estava quebrada quando Paulo Luis assumiu. Observando os colegas da bancada contrária, o líder do prefeito na Câmara, vê que eles discursam com os olhos brilhando e com ódio no coração.

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