A Câmara Municipal de Três Pontas, realizou sessão ordinária na noite desta segunda-feira (18), com dois temas importantes tratados no Pequeno Expediente. O primeiro foi a visita do governador Romeu Zema (Novo), que assinou a ordem de serviço às obras de construção da terceira faixa na rodovia MG 167, que liga Três Pontas a Varginha.

O outro foi a repercussão dos ataques de cães da raça pit bull registrados no fim de semana em Três Pontas. Vereadores comentaram sobre as reportagens realizadas pela Equipe Positiva, que detalhou os casos, reforçando sobre tudo que os animais não usavam a focinheira, contrariando uma lei municipal de 2006, que determina o uso do acessório juntamente com coleira em todos os animais considerados perigosos. Ela foi criada pelo ex vereador Vitor Bárbara, o prefeito da época era Paulo Luis Rabelo (Cidadania) e coincidentemente o secretário de Administração era o atual prefeito Marcelo Chaves Garcia.

O vereador Luciano Reis Diniz (PV), fez elogios aos deputados federal Diego Andrade e estadual Mário Henrique “Caixa” (PV), pelo trabalho de empenhar recursos e pelo acesso que eles conseguem viabilizar com abertura nos poderes Executivo no Estado de Minas Gerais e no Governo Federal. “A eles a nota eterna gratidão”.

Luciano diz ter ficado mais uma vez triste com a resposta que recebeu da Administração, sobre a realização de Concurso Público. Segundo ele, isto está atrelado a votação do projeto de lei que altera o Estatuto dos Servidores que é de 1994 e já tem dezenas de emendas feitas ao longo dos anos. Na opinião dele, querer forçar a votação destas alterações a toque de caixa. O motivo da sua tristeza, é que está sempre pronto para ajudar, faz críticas construtivas no intuito que a gestão acerte, apoia, mostra caminhos mas não recebe o mesmo do Poder Executivo, que não demonstra nem mesmo sensibilidade.

Sobre o pedido que Luciano Diniz faz a meses, ele recebeu a cópia da requisição que a administração do Cemitério necessita de mais quatro funcionários, para fazer uma limpeza geral no Templo. Ele espera para saber a resposta que virá e se a situação vai melhorar, pois são questões simples, mas fundamentais.

Ele terminou fazendo a sugestão, de que quando a Prefeitura vá emendar os feriados, ela divulgue isto com antecedência, pois muita gente que reside na zona rural, por exemplo, vem na cidade, sem saber do feriado prolongado.

Já Maria Selena Silva (Selena Caté – PSD), agradeceu ao governador Romeu Zema e o deputado Diego Andrade pelo empenho nesta obra da MG 167, que é tão importante para a região.

Ela concluiu fazendo um pedido sobre as condições que estão as capelas do Velório Municipal. Ventiladores não estão funcionando, as portas não trancam e as paredes estão sujas.

Luis Flávio Floriano (Flavão -PDT), pediu envio de ofício à Secretaria de Transportes e Obras, solicitando operação tapa buraco nos bairros Cidade Jardim e Vilage das Palmeiras. Sobre a aplicabilidade da lei da focinheira, Flavão lembrou que este é o terceiro caso em poucos dias e a lei criada pelo ex-vereador Vitor Bárbara precisa ser colocada em prática pela segurança das pessoas. O pedetista também reclamou quanto a falta de informação no que se refere aos feriados prolongados emendados pela Prefeitura. Quem mora na roça, chega para irem em uma consulta médica, ou para fazerem qualquer tipo de serviço e só na hora descobrem que não vai funcionar.

Paulo Vitor da Silva (PP) agradeceu a empreitada enfrentada e conquistada a muitas mãos envolvidas na terceira faixa da rodovia. Ele se diz feliz por ser vereador e poder precisar este momento. Lembrou que em 2002, foi feita uma Audiência Pública em Boa Esperança que culminou agora com esforço conjunto de Zema, Diego e Caixa.

Sobre a “lei da focinheira”, Paulinho lembrou que a lei do ex colega Vitor Bárbara não foi regulamentada. Se tivesse sido colocada em prática, não haveria talvez estes desabores de agora.

O secretário da Mesa Diretora Luan Donizeti Elias (Luan do Quilombo – PDT), registrou as felicitações pela eleição de Sara Mesquita Tavares Nogueira, a primeira mulher a comandar, a Cooperativa de Crédito Sicoob Copersul, durante Assembleia.

Luan também abordou a questão dos cães, leu um trecho da lei e pediu que os donos tenham cuidado com seus animais. Sobre a terceira faixa, destacou também a união dos deputados que se deu a realização deste sonho e a menção daqueles que lutaram no passado.

Sérgio Eugênio Silva (Cidadania), pregou que não apenas esta, mas existem muitas leis que não são colocadas em prática. Citou exemplos, como a lei “pé na faixa”, a lei que determina o recolhimento de animais das ruas, entre outras que não saíram do papel. Na visão dele, as vezes não é interessante politicamente colocar medidas em prática, as vezes falta é coragem e pulso para regulamentá-las. Sérgio também lembrou do ex-vereador José Henrique que em 2009/2010, impulsionou a realização de muitas reuniões que mobilizou cidades vizinhas.

Já o vereador Geraldo José Prado (Coelho – PSD) solicitou empenho das autoridades para a implantação da UTI Neo Natal na Santa Casa de Três Pontas. Ultimamente a unidade hospitalar tem sido bastante necessária, mas os pequenos precisam ser transferidos para outras unidades na região. A implantação vai custar, de acordo com Coelho, R$4 milhões. Ele também ponderou sobre as obras na MG 167 que enfim começaram, deixando de ser apenas um sonho. Porém, ele também criticou. Disse que as autoridades que vieram não puderam ser levadas em vários lugares, como é de costume, porque a cidade estava toda suja e cheia de mato. Lembrou que na Praça do Raul, tem lâmpadas queimadas a um ano. “É uma vergonha toda semana a gente ficar aqui batendo para que se faça o arroz com feijão”, alertou Coelho.

Roberto Donizetti Cardoso (Robertinho – DEM) também abordou a limpeza da cidade, focando também a questão do Velório. Em frente a Capela o mato está alto demais, além de outros bairros que esperam há tempos o serviço de limpeza chegar.

Sobre os cães que estão atacando as pessoas, Robertinho culpa os seus donos e a Prefeitura que precisa fiscalizar. Para ele, é preciso aumentar a multa que hoje é de R$200, para ver se inibe que isto aconteça novamente. “As pessoas estão com medo de andar na rua, mas não é apenas a raça pit bull que ataca”, fala o parlamentar na Tribuna.

O vereador Francisco Fabiano Diniz Júnior (Professor Popó – PP), abriu falando do Diego que foi estratégico para conseguir liberar os R$10 milhões que ele empenhou na obra da 167. Ele comparou depois de ver no dicionário, o que é um ser racional com um ser irracional, mencionando que o cachorro não é racional. As pessoas tem o hábito de criticar a raça pit bull, mas o poodle e rough collier. Esclareceu que ele ama os bichinhos e cuida com muito amor deles junto com sua esposa Tânia, mas acima de tudo está o seu amor nas pessoas. O vereador diz que não está defendendo o animal e que se estivesse no local onde a idosa foi agredida faria o mesmo que fizeram, pois cachorro tem que ficar dentro de casa.

Popó diz sempre ouvir críticas sobre o serviço realizado, mas o programa de castração é referência nacional. O município tem entre 12 e 13 mil animais e 8 mil já foram castrados. Ele desafia qual cidade já realizou este procedimento nesta quantidade de cães. Há 5 anos ele cuida de cachorro de forma voluntária, em um canil que é dele e que gasta todo seu salário com isso.

O defensor dos animais na Câmara diz que vai propor aumentar a multa que hoje é de R$200, para R$5 mil, para quem comete este tipo de crime de soltar os cães que atacam as pessoas.

Já o presidente Maycon Douglas Vitor Machado (PDT) agradeceu a todos os envolvidos com a obra da MG 167 e disse que neste momento de tamanha alegria em ver a realização deste sonho, a palavra só pode ser de gratidão. Ele também mencionou a conquista do CER III para a Apae, o trabalho desenvolvido político desenvolvido junto a Secretaria de Estado de Saúde, segundo Maycon pelo deputado Mário “Caixa” e Carlos Pimenta (PDT) e depois em Brasília o deputado federal Diego Andrade. Agora, o objetivo já é o CER IIII, que trata da visão.

Maycon reforçou os pedidos em relação ao Velório Municipal, pois no momento em que as pessoas estão lá, velando parentes e amigos, eles merecem um mínimo de conforto, que são detalhes simples de serem resolvidos.

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