Denis Pereira – A Voz da Notícia

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Três Pontas extraordinariamente realizada nesta quarta-feira (25), por causa do jogo do Brasil na segunda, tinha tudo para ser rápida, com apenas uma Moção de Aplausos. Porém, bastou terminar o Pequeno Expediente que os pedidos de inclusão de projetos começaram. Ausente na sessão, foi a vereadora Valéria Evangelista de Oliveira (PPS).

VEJA OS PROJETOS APROVADOS – Moção de Aplausos causa mal estar entre os vereadores

O único item que estava na pauta de votações era uma Moção de Aplausos do vice presidente da Câmara vereador Luis Carlos da Silva (PPS). A ex enfermeira chefe da Policlínica Maria Dorotéia de Brito Campos, recém aposentada, sempre se destacou na sua atuação como servidora municipal. A votação que é secreta foi aprovada.

Depois, foram dois projetos do Executivo votados, a pedido do vereador Geraldo Messias Cabral (PDT). São duas aberturas de créditos especiais. O primeiro na ordem de R$ 664.166,93 a serem incluídos no programa de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Infantil, sendo R$259.769,04 do Município e mais R$404.397,89 do Fundo Nacional de Educação Básica (FUNDEB). O dinheiro será investido na ampliação da Escola Municipal Professora Edna de Abreu, localizada no bairro Santa Edwirges. O segundo, um valor tão insignificante que nem discussão houve. São 10,10 para a execução do Programa Dinheiro na Escola.

O último item em votação foi uma Moção de Aplausos do vereador Itamar Antônio Diniz (PRTB). Ele propôs homenagear o servidor municipal Reinaldo Vasconcelos. Funcionário da Prefeitura desde 2005, passou por setores administrativos e pela sua eficiência e zelo merece ser homenageado, assim destacou Itamar Diniz.

Depois de passar a caixinha de votação (que aliás foi recentemente reformada), o presidente Sérgio Eugênio Silva (PPS) pediu que o próprio autor e Geraldo Cabral contassem os votos. Houve dúvidas quanto ao número de votos suficientes para aprovar a homenagem. Sérgio recorreu à assessoria legislativa que depois de um tempo de espera e da aflição de Itamar, declarou aprovada a Moção.

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Pequeno e Grande Expedientes – Antônio solta palavrão na Tribuna

José Henrique Portugal (PMDB) – voltou a cobrar providências quanto ao trânsito na Rua Marques de Abrantes, onde segundo ele, estão sendo registrados de dois a três acidentes por semana. Outras questões relacionadas ao trânsito são os cruzamentos na Praça Monsenhor Silveira, a Praça do Cemitério que necessitam da construção de uma rotatória e a construção de redutores de velocidade na Avenida Zé Lagoa, onde principalmente de madrugada motoristas andam em velocidade incompatível.

O vereador Paulo Vitor da Silva (PP), também comentou sobre o trânsito e lembrou que foi uma das propostas de Paulo Luis na campanha de contratar uma empresa que iria analisar as mudanças que aconteceram em vários pontos da cidade por conta de reclamações. Porém, até hoje nenhuma empresa foi licitada ou contratada. Algumas mudanças que dividem opiniões foram feitas, mas que no caso específico da Rua Marques de Abrantes passou da hora de uma alteração.

Antônio Carlos de Lima (PSD) quer explicações sobre uma máquina retroescavadeira que teria afundado em um brejo, na Fazenda Porteira de Tábua, causando prejuízo de R$7 mil. No local a prefeitura estaria fazendo um serviço de manutenção da estrada.

Soltando um palavrão na Tribuna da Câmara, Antônio esbravejou sobre a questão do seu atestado médico, apresentado na semana passada. Como de praxe, fez denúncias de que tem vereador que falta e não tem o valor descontado no fim do mês.

A fala causou a ira em Sérgio Silva que repudiou a palavra de baixo calão usada pelo colega. E depois que todos fizeram suas manifestações, o presidente voltou a focar seu zelo pelo nome da Casa. Disse que faz cobranças iguais para todos, independente de situação ou oposição.  Sobre a questão do atestado, ironizou que estranha que talvez suas palavras tenham o poder de cura, pois pela segunda vez, Antônio apresentou um atestado médico de 15 dias, mas ficou apenas a metade do tempo. Terminou pedindo nomes e documentos que comprove que as faltas sem justificativas tenham sido abonadas por ele.

No grande Expediente, Sérgio e Antônio bateram boca e trocaram acusações.  Começou com Antônio chamando o prefeito Paulo Luis Rabello de ditador e depois reclamando que ele nem tem microfone para falar na bancada. Sérgio disse que não precisa de diária para reforçar a renda familiar e que desde quando assumiu a presidência tenta moralizar a Câmara, mas que vem sendo apunhalado pelas costas, mas que nunca fez nada para derrubar ninguém. Mas que Antônio precisa respeitar quem votou nele.

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