A Polícia Militar (PM) realiza, nas 853 cidades em Minas Gerais, nesta quinta-feira (26), uma operação intitulada Evidência. De acordo com a PM, o objetivo é prevenir a criminalidade e reforçar a sensação de segurança. Cerca de 35 mil militares das 90 Unidades de Execução Operacional estão envolvidos em 24 horas de policiamento ostensivo. Segundo a PM, é a primeira vez que a corporação atua ao mesmo tempo em todas os municípios mineiros.

“Eles emparelharam o carro da escolta e depois colocaram uma arma na janela do caminhão e pediram para encostar no acostamento”, contou o motorista.

assalto_internaSegundo a polícia, após render as vítimas, os assaltantes transferiram a carga para outro veículo e se dividiram. Um grupo fugiu com os eletroeletrônicos e o que estava com os reféns foi até a zona rural de Campos Gerais. No caminho, um dos vigias da carga, que estava com uma arma escondida, reagiu e atirou contra os criminosos.

Os suspeitos identificados inicialmente como Lourival Ferreira dos Santos e Lidiomar Aparecido Rodrigues dos Santos foram atingidos na cabeça e morreram na hora. O carro em que eles estavam capotou e os reféns conseguiram escapar. Um dos vigiais que foi feito refém procurou a polícia e pediu ajuda. As vítimas passaram por atendimento médico no posto de saúde de Campos Gerais.

“Uma das vítimas chegou até a delegacia pedindo ajuda. Nós nos deslocamos até o local e identificamos dois mortos, um no banco do motorista e outro no banco do passageiro”, relatou o tenente Rodrigo Ferreira de Oliveira, da Polícia Militar.

Moradores próximos ao local também já tinham acionado a polícia, relatando que dentro do carro havia dois mortos e um homem machucado. No local, a polícia encontrou um fuzil, duas pistolas e munição, além de um giroflex e um aparelho utilizado para bloquear sinais de GPS. Segundo a Polícia Civil, uma das pistolas foi roubada de policiais federais. A polícia ainda procura pistas da quadrilha. 

Os equipamentos e as armas foram apreendidos. A polícia acredita que os criminosos façam parte de uma quadrilha especializada em roubo de carga, já que conheciam a rota do caminhão. A polícia investiga ainda se houve a participação de funcionários da fábrica de celulares e até mesmo da empresa de segurança no assalto.

“Eles fizeram a abordagem em um ponto estratégico e conheciam a forma de trabalho da empresa. Mas não esperavam a reação do vigilante”, destacou o tenente.

Os vigilantes envolvidos também prestaram depoimento e vão ser investigados pela morte dos criminosos. Segundo o delegado Danilo Domingos Pereira, os vigilantes estavam no banco de trás do carro quando foram feitos reféns, o que não é comum. (Fonte: G 1 Sul de Minas)

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