Um novo ciclo foi completado e para todos que puderam vencer as dificuldades da vida e aquelas que a pandemia impôs, jamais vistas na humanidade, celebrar mais um ano de Três Pontas e a prova que somos vencedores. Os dois últimos não foram fáceis para ninguém. Os obstáculos foram muitos e poder chegar aos 165 anos de emancipação político administrativa é motivo de festa, momento de agradecer a Deus por podermos compartilhar deste momento.

Depois de dois anos sem o desfile cívico na Praça Cônego Victor, o encontro de estudantes e suas famílias para homenagear a Terra da Fé, Música e Café, movimentou o coração da cidade e mobilizou centros municipais de educação infantil e todas as escolas de todas as redes de ensino.

Capitão da PM Gomes, prefeito Marcelo Chaves e Maycon Machado hastearam as bandeiras na Praça Cônego Victor, antecedendo o desfile cívico de 03 de julho. Fotos: Denis Pereira/Equipe Positiva

As 8:00 horas, as autoridades políticas e de segurança, fizeram o hasteamento das bandeiras. O prefeito de Três Pontas Marcelo Chaves Garcia (PSD), o presidente da Câmara vereador Maycon Douglas Vitor Machado e o comandante da 151ª Companhia de Polícia Militar Capitão Júlio César Gomes Soares, hastearam respectivamente no pavilhão, as bandeiras do Brasil, de Minas Gerais e do Município. A execução do Hino Nacional e do Hino de Três Pontas foi feita pela Corporação Musical Luis Antônio Ribeiro.

O prefeito Marcelo Chaves junto a seu vice Luis Carlos da Silva, o delegado de Polícia Civil Dr. Gustavo Gomes, secretários da Administração, vereadores e alguns convidados foram para o Coreto assistir os desfiles. Antes dele começar, o Chefe do Executivo discursou focando em agradecimentos.

Destacou que nas últimas semanas, teve a oportunidade de ir nas escolas, ouvir as crianças e tentar despertar nelas o amor pela cidade. Ao explicar sobre os símbolos, a fé, a música e o café, questionou qual seria a sua profissão e foi surpreendido quando todos falaram prefeito. A resposta seria engenheiro civil, talvez agricultor, mas Marcelo entendeu que a colocação sábia das crianças, estar prefeito é uma grande missão.

“Me sinto responsável pela nossa população e pela construção de um futuro sempre melhor para os trespontanos. Por isso, as metas ambiciosas como as grandes obras pela cidade e a realização do sonho da terceira faixa entre Três Pontas e Varginha, beneficiando com maior eficiência na gestão pública no Estado de Minas Gerais e no Brasil”, enfatizou o prefeito.

Ele continuou dizendo que seu grande sonho hoje é dar qualidade de vida para todos os trespontanos. Os agradecimentos foram primeiro à confiança dada pelos trespontanos; aos representantes do Estado e no Brasil, que sempre estão juntos com o Município e aos empresários que confiam em seu governo e continuam gerando renda para a cidade e mais empregos aos trespontanos.

Em seguida, o desfile começou falando da Mineiridade, aproveitando a iniciativa do Governo de Minas Gerais e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que declarou 2022 como o “Ano da Mineiridade”, uma forma de exaltar Minas Gerais e as características únicas pelas quais o povo mineiro é reconhecido.

A mineiridade é aquele jeito de bem receber que as pessoas só encontram aqui nas Minas Gerais, de Norte a Sul, do Triângulo Mineiro ao Vale do Jequitinhonha. Mineiridade vem de um povo acolhedor que oferece seu afeto nos encontros que acontecem nas paisagens culturais e, claro, na cozinha mineiro ao redor do fogão à lenha, com o café quentinho, cheirando junto com o pão de queijo e doces tão genuínos, seu sabores e saberes. Mineiridade é produto dessa terra da liberdade, talvez o nosso maior atrativo é nossa maior entrega. Como é bom ser mineiro e ter orgulho desta hospitalidade, do sotaque, da simplicidade desse gente, das serras, cachoeiras, montanhas, vales e tudo mais. Sem falar do nosso patrimônio, do barroco ao modernismo. A mineiridade também está também na nossa música e no jeito de um falar um “trem”, que só a gente entende,”uai”. Várias personalidades foram homenageadas como o inventor Santos Dumont, o cantor Alexandre Pires, os beatos Padre Victor e Nhá Chica. Mas a homenagem que mais chamou a atenção e dividiu opiniões foi da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que nasceu em Belo Horizonte. Ela foi representada pela diretora da Escola Marieta Castro, Lúcia Maria Fonseca Lima. Dona Lúcia desfilou em uma caminhonete vermelha, vestindo roupas da mesma cor e acenava para o público.

As escolas preparam durante meses as crianças, adolescentes e jovens para o desfile. A performance, o figurino, as canções tocadas pelas fanfarras foram propícias para aprofundar o sentimento de amor da população à cidade,expor valores e ações do cotidiano do Município, oportunizando a todos vivenciar momentos de lazer e de reflexão adotando atitudes que visam resgatar valores que expressam preocupação e respeito ao bem comum.

O desfile começou com apresentação da Banda da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais Pequeno Príncipe (Apae), acompanhada dos centros municipais de educação infantil e materlândia, com o tema “Cultura Mineira e as brincadeiras”. Meio a dois intervalos, falaram também o presidente da Câmara vereador Maycon Douglas Vitor Machado e a secretária municipal de Educação Mariane Ávila Pimenta. Eles falaram da importância de celebrar a data e do brilho que estava o desfile.

O Colégio Novo Milênio – Cootec mostrou as “Expressões, Gírias e Sotaque Mineirês” e a fanfarra da Escola Corações de Jesus/Objetivo, veio acompanhada das escolas municipais Nilda Rabelo Reis (Caic) Antonieta Ferracioli Duarte, Nossa Senhora Aparecida e Professor Vieira Campos trouxeram o tema””Cultura Mineira e a Culinária”, que é umas maiores riquezas de Minas e também destas escolas que tem delícias preparadas e servidas aos alunos.

A Banda Marcial Djalma Tiso da Escola Estadual Presidente Tancredo Neves, sob a regência de Rafael Paiva Ferreira e Wander Scalioni fez uma bela homenagem a um educador que dedicou sua vida à escola e acabou não completando o ciclo pós pandemia. Mário Fernandes de Carvalho.

O professor e ex presidente da Câmara de Vereadores, morreu aos 55 anos em abril de 2021, vítima da Covid-19. Ele tinha uma enorme disposição à vida, era amigo dos amigos, adorava uma festa e viajar, gostava de cantar tocando seu violão. Seu legado foi lembrado, meio a lágrimas de companheiros de trabalho dele e de autoridades políticas que o conhecia. Alunos vestiram uma camiseta homenageando Fernando e carregaram um banner com sua fotografia.

A Banda mostrou sua versatilidade pregada pelos seus regentes e animou também a turma das escolas Maria Augusta Viveira Corrêa, Cônego José Maria; Prefeito Jacy Junqueira Gazola e Monsenhor João Batista da Silveira. Todas estas escolas levaram para a Praça, o tema “Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais” e “Belezas de Minas Gerais e características geográficas”, seguidos da Escola Teodósio Bandeira que mostrou sua fanfarra “Milton Nascimento”, na regência de Fernando Marchetti.

Vieram com seus pequenos, das séries iniciais, as escolas João de Abreu Salgado, Cônego Vitor, Edna de Abreu, Professor José Vieira de Mendonça e Manoel Jacinto de Abreu com o tema “Cultura Mineira e Fé”.

A Ordem Demolay do Capítulo Dr. Odilon Teodoro Leite veio junto a Corporação Luis Antônio Ribeiro, que também fechou os desfiles. A Ordem existe no mundo há 100 anos e em Três Pontas tem 23 anos, consolidando jovens a se tornarem grandes líderes e bons homens.

O desfile terminou antes do meio dia. Ele teve alguns intervalos entre algumas escolas com as bandas e fanfarras, mas todos que chegaram prestigiaram os estudantes até o fim.

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