A auxiliar de cozinha Angélica Santana Joana, de 32 anos, nunca mais vai esquecer das agressões que sofreu da prima de seu namorado, depois de uma discussão entre elas em um bar no fim de semana, no bairro Santa Edwirges, em Três Pontas.

Aliás, basta ela olhar no espelho que as marcas de 40 pontos que sofreu, é o sinal da violência ficaram no seu rosto e outras partes do seu corpo. E o motivo é banal, como a própria mulher define e não acredita que isto tudo aconteceu, ainda vindo de uma pessoa de seu convívio, em um fim de semana que deveria ser de alegria, assim como os outros. Angélica recebeu a reportagem da Equipe Positiva para uma entrevista e contou em detalhes ao repórter Denis Pereira “A Voz da Notícia”, o que aconteceu.

A auxiliar de cozinha estava na noite de sábado (12), com o namorado, bebendo e jogando sinuca em um bar, em frente ao Estádio Municipal José Comunien, o Campo do Vila. Foi quando a agressora de 25 anos e seu namorado chegaram com mais um amigo. Ela estava tentando falar com Angélica, mas suas ligações telefônicas não foram atendidas. A auxiliar contou que queria ficar mais tranquila e a ideia era ir embora mais cedo.

A prima do seu namorado chegou reclamou que Angélica havia ‘desfeito’ dela há alguns dias atrás, porque não havia lhe dado atenção durante o Carnaval. Angélica diz que a sua amiga estava bastante alterada e que estava evitando sair com ela, por causa das confusões que arrumava com seu próprio namorado quando bebiam. “Falei para ela que nossa discussão era desnecessária, pois em outras ocasiões, ela me rejeitou e eu nem por isso briguei com ela”.

O bate boca durou cerca de 10 minutos, os ânimos foram acalmados e todos permaneceram no bar, cada um no seu canto, bebendo a jogando sinuca. A hora foi avançando o bar começou a fechar e Angélica decidiu ir para outro bar com seu namorado, bem perto dali. Neste intervalo, a agressora saiu com o namorado para levar embora o amigo que estavam com eles e Angélica passou a receber ligações dela em seu celular.

Ela também não atendeu as ligações, mas a agressora não ficou satisfeita. Angélica e seu marido tomaram apenas uma cerveja neste outro bar e levavam mais duas garrafas para tomarem em casa. Mas foi quando eles subiam a pé, pela Rua Espírito Santo que viram a mulher em um veículo contornando o quarteirão. Na esquina com a Rua Professor Manoel Joaquim Filho, a mulher desceu com o seu namorado e as duas começaram a discutir de novo. O bate boca se tornou agressões e a mulher estava armado, com um copo quebrado e com um pedaço de vidro, golpeou a Angélica várias vezes. O primeiro foi no rosto que provocou um enorme ferimento. Ela diz não ter sentido dor, mas viu a quantidade de sangue que saiu.

Copo quebrado foi usado na agressão contra a auxiliar de cozinha

Inicialmente ela pensou que fosse um estilete e sofreu ferimentos, também no pescoço, na perna e braço direitos. No asfalto da rua ficaram marcas de sangue e cabelo da agressora. Elas se agrediram sobre uma calçada que está cheia de uma plantação. A vítima só descobriu que havia sido ferida com um vidro de um copo no dia seguinte quando voltou ao local.

Ela foi socorrido por um casal de amigos e no Pronto Atendimento Municipal (PAM), o médico a informou que ela não morreu por pouco. Angélica agradece por estar viva, pois a raiva que a agressora estava ela podia ter morrido e deixado seus 4 filhos sem mãe.

Ela só espera agora que a justiça seja feita e ela pague pelo que fez. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar como tentativa de homicídio e o casal ainda não foi encontrado. A Polícia Civil investiga o caso.

Local das agressões

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