Fotos: Denis Pereira / EP

 

Três Pontas não é solidária apenas em ações sociais, mas também humanitárias. Isto é fato, quando o Hemominas realiza mutirões de coleta de sangue no Município. A cidade tem vários doadores fiéis que fazem a diferença e atendem ao chamado para salvar vidas.

Como nem sempre estas pessoas tem condições de irem até Poços de Caldas, a coleta externa vem para facilitar a vida destas pessoas do bem, que segundo a médica hematologista Melina Athayde, fazem com que a equipe volte a unidade com as bolsas de sangue cheias.

Neste sábado (16), a coleta foi realizada no Centro de Especialidades Médicas, Doutor Glimaldo Paiva. Foram cadastrados cerca de 70 doadores. Por volta das 9:00 da manhã, cerca de 40 pessoas já haviam feito a transfusão. A equipe do Hospital São Francisco de Assis organizou um café da manhã para os doadores que ainda ganharam brindes alusivos a iniciativa de mais uma vez colaborar.

As doações atendem a vários hospitais conveniados da região e inclusive a Santa Casa de Três Pontas. “O sangue é processado em Poços de Caldas e é distribuído para as cidades, que sempre que precisam contam com a gente e a gente com os doadores”, afirmou Dra. Melina.

A médica hematologista do Hemominas, Dra. Melina, afirma que a doação é sempre importante, em qualquer época do ano, mas em alguns períodos a demanda aumenta e as doações caem

Nos feriados por conta de acidentes registrados nas estradas com muitas pessoas viajando, a demanda cresce. O período do frio espanta os doadores, muitos ficam doentes e impossibilitados de doarem. Enquanto a transfusão nunca avisa quando é necessária. Os pacientes adoecem e o sangue precisa sempre estar disponível. Por isso, é fundamental fazer a conscientização para que as pessoas se tornem doadores frequentes e não apenas, quando um familiar, um amigo ou conhecido esteja precisando.

A hematologista explica que todo tipo de sangue é importante, mas o sangue mais difícil é o O negativo, justamente por ser universal, ele pode ser usado em qualquer outra pessoa, independente do tipo sanguíneo. “Eu digo que o sangue O negativo, ele chega no Hemominas e nem esfria direito e já vai para ser usado. E quem tem este tipo sanguíneo, seria interessante ter esta consciência de que o sangue dele é muito precioso para ser doado”, ressaltou Dra. Melina.

Quem nunca foi doador precisa primeiro querer ser e saber que ele salva vidas, o que segundo a médica não é nenhum exagero classificar esta atitude assim. Depois, ter mais de 16 anos, estar em bom estado de saúde, não pode estar com gripe ou resfriado. Se tiver com alguma doença e ou tiver fazendo o uso de medicamentos, em alguns casos pode doar, para isso é preciso se informar no Hemominas ou nos Bancos de Sangue.

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