*Crimes teriam ocorrido entre 2006 e 2010. Defesa vai pedir o relaxamento da prisão para domiciliar

A Polícia Civil prendeu durante a manhã desta terça-feira (19), um idoso de 67 anos, condenado em 2ª Instância pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) pelo crime de estupro contra uma adolescente de 14 anos de idade. A prisão foi feita no bairro Santa Inês, em Três Pontas, onde o condenado morava com a família.

Os policiais foram até a residência dele e não o encontraram. Eles aguardaram o idoso chegar e cumpriram a determinação judicial do mandado de prisão. O documento foi expedido em setembro do ano passado e os crimes teriam ocorrido entre 2006 e 2010. Ele foi encaminhado ao Pronto Atendimento Municipal (PAM), passou por exame de corpo delito e depois entregue no Presídio Rita de Cássia Luz, onde ficará a disposição da justiça.

Denunciado pagou R$1 para ver menina nua

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público em 2011, o idoso durante quatro anos, teria por inúmeras vezes praticado e induzido a menor a presenciar atos libidinosos a fim de se satisfazer. Ele também favoreceu a exploração sexual da criança a induzindo a prostituição e a outras formas de exploração sexual. Pesa contra ele ainda, a tentativa de manter relação sexual contra a menor por várias vezes, mas os abusos não se concretizaram, pois a menina se defendia desferindo chutes contra o idoso.

Em agosto de 2010, ele teria pago a criança entre R$1 e R$2 para que ela retirasse suas roupas enquanto ele se masturbava. O idoso teria a agarrado e passado a mão em suas partes íntimas, pedindo que ela segurasse em seu órgão genital, mas ela se recusou. O idoso morava perto da família e eles mantinham contato.

O Ministério Público pediu a condenação dele, por satisfação de lascívia (que é quando uma pessoa pratica ato libidinoso afim de se satisfazer sexualmente na presença de menor de 14 anos); favorecimento da prostituição, tentativa de estupro e estupro de vulnerável. A sentença registra que ficou comprovado todos os crimes. O processo foi transitado em julgado e ele foi condenado pela justiça a 12 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado.

O advogado de defesa do idoso, Dr. Dalton Braga, afirmou que vai recorrer da decisão, pedindo a sua prisão domiciliar, dado aos problemas de saúde que seu cliente enfrenta.

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