Rapaz atropelou, fugiu sem prestar socorro e foi preso fazendo sexo. Julgamento foi adiado por falta de advogado do acusado
Foi adiado o Juri Popular de Mauro Vitor Carolino de 43 anos, que é acusado de atropelar e matar a jovem Jaqueline Moreira de Oliveira de 19 anos, em julho de 2015. O julgamento estava marcado para as 8:30 desta quinta-feira (04) e estava tudo pronto no Salão do Juri. Neste horário, o juiz criminal Dr. Cristiano Araújo Simões Nunes ao lado do promotor de Justiça Dr. Estevan Sartorato na mesa que preside os trabalhos, informou às testemunhas, jurados e familiares que o advogado de defesa do acusado, Dr. Isac Hallyson havia desistido do caso no dia anterior. Por este motivo, o julgamento estaria sendo cancelado.
Ele contou que o advogado havia informado que não havia confiança mais entre as partes. Mauro Carolino pode optar por contratar um outro advogado para defendê-lo ou escolher pela Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais. Não há previsão de quando um novo juri será marcado.
Na primeira fileira de cadeiras do Salão estava o pai da jovem Jaqueline. Seu José Aparecido de Oliveira de 61 anos lamentou o adiamento da sessão, mas disse que espera que a justiça seja feita. Os familiares vestiam camisetas com a foto da moça.
RELEMBRE O CASO
Jaqueline Moreira de Oliveira trabalhava como vendedora no Centro de Três Pontas e morreu no início da noite, quando voltava para casa, no dia 15 de julho de 2015. Ela estava com uma amiga, quando foi atropelada na Rua Espírito Santo e seguia sentido ao Estádio Municipal José Comuniem. Com o impacto da batida, ela foi lançada contra uma árvore, caiu e morreu na hora. O motorista era Mauro Carolino, que fugiu do local em alta velocidade, sem prestar socorro. Na fuga ainda atropelou um motociclista na mesma rua.
Com algumas informações que a Polícia Militar recebeu de testemunhas, foi possível identificar o carro e o suspeito. Pouco tempo depois que as viaturas iniciaram as buscas, Mauro foi encontrado nu dentro do Vectra que atropelou a moça, mantendo relações sexuais com uma mulher que estaria com ele na hora do atropelamento, próximo do Centro de Eventos Wagner Tiso.
No Quartel da PM, o rapaz se manteve tranquilo. Reclamou diversas vezes que o povo em Três Pontas tem o hábito de andar no meio da rua e não demonstrou arrependimento. Ele foi preso e levado para a Delegacia de Polícia Civil de Varginha e depois transferido para o Presídio de Três Pontas, onde aguarda julgamento.
Mauro Vitor Carolino estava com 43 anos e já esteve preso durante 17 anos, sendo 10 em Belo Horizonte e 7anos em Três Pontas. Ele cumpria pena por latrocínio e estava no regime semi aberto, há um ano e meio, quando foi preso pela última vez.
Dependendo da comoção das pessoas cá o acabar desaforando o Julgamento e mandando pra outra cidade
ESE criminoso não merese defesa