A esperança que cria no coração das pessoas é a diminuição do número de casos de Covid-19, pandemia que mudou a vida de todo mundo. Felizmente, em Três Pontas mantém nesta estatística, com a diminuição de casos, internações e também de óbitos. Com isto, a  necessidade de um local exclusivo para atendimento da Covid, tornou-se desnecessária, por isso a tenda que ficava ao lado do Pronto Atendimento Municipal (PAM), foi desmontada. Os boletins divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde diariamente, agora, serão veiculados apenas duas vezes por semana. Os testes da Covid-19 continuam sendo realizados e a própria unidade básica de saúde marca com a equipe do PAM.

A secretária de Saúde Teresa Cristina Rabelo Corrêa, explica que as pessoas com sintomas de gripe, devem procurar as unidades básicas de saúde mais próxima de sua casa. Quem tiver outros sintomas mais severos, como falta de ar, devem se dirigir ao PAM. Ela orienta que as pessoas não devem esperar os sintomas se agravarem. “Se tiver com dor no corpo, espirro, coriza que são sinais de gripe, dirija-se a unidade de saúde do seu bairro, lá o médico vai examiná-lo e vê necessidade de enviar ao PAM ou não”, disse Teresa Cristina.

Mas é preciso deixar claro, que a diminuição de casos, de internações, de óbitos ou mesmos de casos positivados de Coronavírus, não quer dizer que a pandemia acabou e é preciso manter os cuidados. Segundo a secretária, há rumores de uma terceira onda em forma de uma cepa chamada Delta. Ela ainda não chegou em Três Pontas, mas as medidas eficazes comprovadas durante esses dois anos de pandemia são as medidas não farmacológicas como evitar aglomeração, uso da máscara, a lavagem das mãos, o uso do álcool em gel. Teresa classifica que ainda estamos sobre um manto incerto da pandemia. “Então, vamos evitar aglomerar em locais fechados, se tivermos que passear, que comemorar alguma festa que sejam em locais abertos, porque ainda podemos sofrer alguma força maior dessa pandemia”.

A Academia Científica entende que é o avanço da vacinação, tornou-se o meio eficaz para o enfrentamento desta pandemia. A coordenadora do Programa de Imunização da Secretaria de Saúde Lara Miranda, que já tinha experiência muito grande em campanhas de multivacinação, teve o trabalho que o Brasil inteiro teve nos grupos de risco com comorbidades e graças a equipe que tem a mudança na sua estrutura, se mostrou bem organizada. O município já tinha os pontos de vacinação, as salas de vacina, as geladeiras e as caixas usadas para transportar as doses contra a Covid-19. O trabalho foi uma questão de logística para a vacinação em massa. Nela é impossível não haver filas porque a estrutura é montada no momento da aplicação das doses.

Cada produção de vacina tem as suas particularidades. As doses não podem ser aplicadas longe de um posto de saúde, devem estar em locais abertos, elas tem que ter a sequência como se fosse uma linha de produção. A vacina não pode misturar de maneira nenhuma com as caixas de seringa.

O profissional tem que montar a seringa, a agulha e ela tem que ser aplicada em seguida. E sempre tem que haver uma pessoa responsável, como a coordenadora da Atenção Básica Débora Ribeiro, a coordenadora de Imunização Lara Miranda, a sub-secretária  Geovania Rabello ou propriamente a secretária de Saúde Teresa Cristina. Em momento nenhum se abriu um ponto de vacinação contra a Covid em Três Pontas que não tivesse a presença de uma das quatro. A esperança é que a população entenda a necessidade das imunizações.

O balanço feito pela secretária, é que Três Pontas brilhou no momento de desconhecimento, de pânico, de medo e de incertezas. Por isto, os agradecimentos vão para a população trespontana, o Hospital São Francisco de Assis, aos profissionais de Saúde e ao líder de tudo que é o prefeito Marcelo Chaves.

Atenção básica

“O município de Três Pontas é um município que prioriza a atenção básica e necessário que ela funcione. Isto significa detalha a secretária de Saúde Teresa Cristina que os médicos precisam atender 80% dos agravos da saúde. Uma das ações que Três Pontas fez no meio desta pandemia, foi implantar o prontuário eletrônico em todas as unidades. Quando o paciente passa por uma consulta, todo seu histórico já está dentro do seu prontuário. Nele estão interligados o PAM, o CIAMA e as unidades de saúde, com exceção dos PSF rurais onde não tem internet. Os exames médicos não são mais impressos. Eles saem do Laboratório Municipal no sistema e o resultado chega no médico para avaliação, na unidade de saúde onde paciente teve a solicitação realizada. Só é impresso caso seja um tratamento fora do município.

Especialidades médicas

Três Pontas conta hoje com um Centro de Especialidades Médicas, que funciona no antigo Centro Pediátrico. Juntamente com o Dr. Francisco Araújo, está acontecendo a diminuição dos pré-diabéticos, onde são feitos os curativos. A Secretaria de Saúde está se preparando para formar uma equipe de atendimento domiciliar. As pessoas com hospitalização alongada por problemas vasculares, hipertensos, fase terminal de câncer, terão um atendimento em casa.

A Secretaria fará convênio com Hospital São Francisco de Assis, proporcionando que o paciente que recebeu alta e saiu sequelado por algum motivo, e ele terá um acompanhamento, evitando também que ele retorne para o Hospital. “Os objetivos maiores desse atendimento domiciliar é dar um momento de carinho e humanidade para família do paciente em fase terminal e evitando que se tenha internações repetitivas. Vamos ensinar a família tratar desse paciente em casa”, justifica Teresa Cristina.

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