(FOTO: Conmebol/GloboEsporte.com)

Por Loui Jordan

Em um jogo tecnicamente fraco na capital carioca, a Argentina venceu o Brasil por 1 a 0 e se consagrou campeão da Copa América. Os argentinos foram intensos na marcação, em certos momentos foram temerários, mas se mostraram com mais “sangue nos olhos” e contou com um gol praticamente dado. A seleção brasileira demonstrou nervosismo ansioso após o gol sofrido e segue refém de Neymar.

Primeiro tempo

No 1º tempo a Argentina foi melhor. Esteva mais bem postada e soube bloquear bem as jogadas ofensivas do Brasil. É bem verdade que o único gol da partida, saiu após uma falha do lateral-esquerdo, Renan Lodi, Dí Maria agradeceu e marcou com extrema facilidade e categoria. A seleção dirigida por Tite não deu liga na primeira etapa e sucumbiu diante da bem preparada Argentina.

Segundo tempo

No 2º tempo o Brasil foi mais protagonista do jogo, mesmo esbarrando nas faltas pesadas, jogadas mal concluídas e até mesmo em Emiliano Martínez, arqueiro argentino. A Argentina teve uma grande chance com Messi, mas o craque não brilhou, o Brasil por sua vez colocou pressão, teve chance com Richarlison e Gabigol, mas pararam em Martínez. No fim, a Argentina parou o Brasil de tudo enquanto é jeito, até na força excessiva.

O título de Messi e os aprendizados para o Brasil

É o 1º título de Messi com a seleção principal da Argentina, aliás, os vizinhos do continente não conquistavam um título desde 1993. Os argentinos não são mais evoluídos enquanto time em formação que o Brasil, no entanto, se mostraram mais aplicados. Por falar em aplicação, ficarão três aprendizados para o Brasil de Tite.

O primeiro deles é sobre ser ofensivo, ter quatro atacantes não necessariamente é ser ofensivo. Segundo, jogar com Neymar como o meia-central ofensivo, sobrecarrega o craque brasileiro, até porque a proteção que o mesmo possui para fazer essa função em seu clube, o PSG, é bem diferente. Pra finalizar, Existem jogadores pedindo passagem, como Vinícius Júnior, que foi pouco aproveitado, e claro, a posição de camisa 9, até agora, ninguém convenceu. Por fim, a Argentina mereceu, não encanta, mas foi competitiva o suficiente para levantar a taça, mesmo não tendo feito uma atuação boa ofensivamente.

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