(FOTOS: Julio Cesar Guimarães/COB/Globoesporte.com - Ezra Shaw/Getty Images/Globoesporte.com)

Por Loui Jordan

Os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 já estão em andamento, o torneio que foi oficialmente aberto no dia 23 de julho e será encerrado no dia 08 de agosto, traz grandes expectativas para o Brasil. Os brasileiros nunca estiveram entre os melhores no ranking, no entanto, dois elementos, sendo um deles, novo, são suficientes para apostar que os atletas que lá estão, podem juntos trazer um bom número de medalhas para o país.

Antes de mais nada, o Brasil não investe o suficiente e de uma forma mais estrutural no esporte. É claro, uma modalidade aqui, outra acolá, pode ter um investimento massivo, entretanto, o foco é mais no futebol, afinal o Brasil é conhecido como país do futebol, por mais que essa ideia esteja um pouco ultrapassada em alguns pontos. Dos três esportes mais populares do mundo, que são: futebol, atletismo e tênis, o Brasil costuma se dar bem no Atletismo.

Ao todo, essa modalidade já soma ao Brasil, 17 medalhas, só perdendo para o Judô e Vela. Feito essa pequena divulgação de informações, vale ressaltar que o Brasil segue forte nessas modalidades, mas o que muda nessa perspectiva, são dois elementos, o primeiro deles é o histórico recente, o segundo é a inserção de novas modalidades.

Primeiro de tudo, desde os Jogos Olímpicos de 1996 em Atlanta, o Brasil tem conquistado um número expressivo de medalhas se comparado ao seu histórico do passado. Tóquio 2020 é a 23ª edição que o Brasil está disputando, nas 22ª já disputadas o Brasil soma 129 medalhas, das quais 90 foram conquistas nas últimas seis edições, isto é, praticamente 70% do montante de medalhas foi conquistado a partir de 1996.

Evidentemente que existem questões de quantidade de atletas, cultura esportiva, esportes coletivos e individuais, etc. A questão é que fica nítido o crescimento do Brasil no torneio a partir dos jogos em Atlanta. O outro ponto, são as novas modalidades, que aliás, o Brasil manda bem. Ao todo são 46 modalidades, sendo cinco novas, entre elas estão: beisebol, karatê, escalada, surfe e skate.

Basta assistir aos jogos, as provas, as etapas. Rayssa Leal, a fadinha, já conquistou medalha de prata no skate, isso com 13 anos de idade, tem tudo para empilhar vitórias e acumular medalhas. Outro exemplo, o surfe, trata-se de um esporte que já tem dono no país, Gabriel Medina, um dos melhores se não o melhor do mundo, fora que o vôlei brasileiro segue muito forte e a natação idem.

Contudo, o Brasil sim, tem grandes chances de fazer uma de suas melhores campanhas, tem talento de sobra para isso. A Olímpiada não é fácil pra ninguém, existem equipes superiores que abrirão vantagem, o Brasil entra sabendo onde pode chegar, não chegará ao topo, mas pode sonhar com ele daqui alguns anos se evoluir aos poucos, edição após edição. Pelo menos é isso que tem ocorrido desde o final do século XX.

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