Operação Cavalo de Aço vai continuar na virada do ano

A Polícia Militar já avisou que no fim de ano, não terá espaço para rolezinhos de motos em Três Pontas. As ações deflagradas na Operação Cavalo de Aço, nos dias 23 e 24 de dezembro continuam, no intuito de coibir este tipo de ação criminosa, que colocam em risco a integridade e a vida dos próprios motoqueiros de quem está usando a via. As ruas e avenidas se tornam pista de corrida e os motores adulteradores das motociclistas tiram o sono, a paz e o sossego em qualquer dia e horário.

O Tenente Júlio Flávio Costa Viana (foto abaixo), da 151ª Companhia de Polícia Militar de Três Pontas relata que os condutores e passageiros andam empinando a moto, sem usar capacetes, muitas vezes na contramão de direção. Estes são alguns dos absurdos diagnosticados, sem deixar de enfatizar que tem menor pilotando assim.

Especificamente nestes dois primeiros dias, o comando da Companhia potencializou as ações por meio da Operação Cavalo de Aço, com blitz fixas e itinerantes, com o intuito de coibir a desordem pública e o cometimento de infrações de trânsito. A ação foi em toda a cidade, nos principais corredores de movimento e sem pontos específicos.

O resultado foi além do esperado, com a apreensão e ou remoção de mais de 20 motocicletas e aplicadas quase 40 autos de infrações de trânsito (multa). Pelo menos duas pessoas foram presas – por tráfico de drogas e uma por adulteração de veículo, que estava com a moto com o chassi raspado.

No pátio do Quartel policial, haviam motos bastante velhas que não deviam nem mesmo estar em circulação, com pneus completamente inadequados, sem retrovisores e principalmente com escapamento alterado para provocar o ruído que tantas pessoas reclamam. Mas tem motos novinhas – que nem foram regularizadas ainda e emplacadas. Tem uma motocicleta que está com o chassi raspado e o condutor responderá certamente por crime. Aliás, não apenas raspar ou adulterar o chassi, mas retirar a placa para rodar, alterá-la com fita adesiva, são algumas das iniciativas adotadas por criminosos para cometerem, por exemplo, o crime de roubo e não ser identificado.

Ainda de acordo com o Tenente Júlio, estes grupos tem marcado encontro geralmente pela internet e juntos estão causando inúmeras reclamações, que a própria Polícia Militar admite serem legítimas. Em Três Pontas, eles andam em grupos de três ou quatro, inclusive alguns menores de idade.

Eles não se preocupam com a hora e o lugar, passam perto de hospitais em total desrespeito à sociedade, com as pessoas de bem que são prejudicadas com o tal do “rangangan” e as manobras de como “dar grau”.

As motos foram removidas e ou apreendidas. No dia seguinte, a fila na porta da Delegacia de Polícia Civil, para retirar os veículos era enorme.

Nesta quarta e quinta-feira (27 e 28), mais 7 motocicletas foram apreendidas e mais 10 multas foram aplicadas. Em cada apreensão foi realizado um boletim de ocorrências, que são encaminhados à Depol para ser apurado.

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