Secretário Marcelo Figueiredo explica sobre o plantio de árvores frutíferas na cidade
A Prefeitura de Três Pontas conta atualmente com uma equipe especializada na Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Além de contar com maquinário e estrutura própria para atender a demanda no Município. No quadro de servidores tem dois engenheiros, florestal e ambiental, Ulisses de Souza Lima e Renato Martins Gouvêa, respectivamente. Eles estão envolvidos em projetos diferentes que tem feito a diferença.
De 2023 para este ano, foram plantadas mais de 4 mil mudas. Isto tem uma explicação, é que nunca houve estrutura e pessoal para este tipo de serviço. Agora, se colhe o resultado do investimento feito pelo prefeito Marcelo Chaves, que nunca foi feito nesta área. A informação é do secretário Marcelo Figueiredo Gomes. Ele conta que somente na “Avenida do Foguetinho” foram mais de 800 mudas plantadas pela própria equipe da secretaria.
No Parque Multi Uso da Mina do Padre Victor foram mais de 400 árvores. Ano que vem já há uma nova programação para esta área que é de floresta fechada. São vários tipos de plantios com funções diferentes e tudo é devidamente registrado.
“Nunca se plantou tantas árvores em Três Pontas como agora”, afirma secretário de Meio Ambiente, Marcelo Figueiredo
De 2023 para este ano, foram plantadas mais de 4 mil mudas. Nunca se plantou tantas árvores em Três Pontas como agora. E isso tem uma explicação. Não havia estrutura e nem pessoal. Não havia veículo, maquinário, funcionário e com recursos que o prefeito Marcelo Chaves está proporcionando. Houve um investimento na pasta e ela vem dando resposta esperada, com plantio de árvores entre outras ações ambientais que tem feito a diferença. Somente no Foguetinho foram mais de 800 mudas plantadas, pela própria Secretaria.
Reflorestamento urbano
A Secretaria de Meio Ambiente tem a intenção de executar um projeto que foi acordado com a Associação de Moradores do Bairro Jardim das Esmeraldas. Depois de concluir projetos prioritários na “Avenida do Foguetinho” e no Parque da Mina, na manhã deste sábado (16), a ação foi no bairro Jardim das Esmeraldas.
A preocupação é de reflorestar o local, que tem pouquíssimas árvores e pouco verde. O trabalho vai avançar pela cidade, nas áreas verdes, praças, calçadas e avenidas. Especificamente no Jardim das Esmeraldas são duas áreas. Uma próximo da quadra, onde ainda não existe sombreamento. Lá, foram plantadas 21 árvores de espécies nativas com a intenção de fazer um local para que as pessoas utilizem como espaço de lazer, para que pratiquem esportes em um ambiente agradável. Na via de acesso ao bairro, a Rua Agripino Botelho de Aguiar, foi plantado desde a Avenida Barão da Boa Esperança até a sede da Associação, 33 mudas de ypês rosa na calçada. A intenção é provocar o sombreamento, embelezamento do local. Nesta via passam todos os moradores que precisam ir a qualquer lugar da cidade, seja de carro ou a pé, embaixo de sol. A Secretaria entendeu que fazer uma linha de árvores que crescem rápido, para que as pessoas possam desfrutar de uma sombra, foi o mais viável. Junto a isso, a pasta está proporcionando a educação ambiental com a população, mostrando os benefícios que isto traz a todos.
Posteriormente será feito o plantio nas calçadas dos bairros. Com apoio do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), que tem equipamento para cortar a calçada para poder fazer a arborização adequada também com árvores próprias para calçadas estreitas.
Secretaria incentiva plantio de árvores frutíferas, mas espécies adequadas
“o foco é plantar árvore certa em local certo”
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente também faz o plantio de árvores frutíferas, dentro da área urbana do Município. Porém, é necessário escolher bem os locais onde elas vão ser plantadas e o qual o tipo delas. É muito genérico falar em árvores frutíferas. Existem árvores de pequeno porte que dão pequenos frutos até árvores com frutos grandes e pesados que trazem certos riscos à população. O perigo é ferir pessoas e causar danos aos veículos, cujo município pode ser responsabilizado.
Recentemente a Secretaria teve que retirar três abacateiros e duas árvores que foram plantadas na Avenida Conceição Marinho, que estavam com problema, como doenças e parasitas. Havia trepadeira com espinhos, subindo em outras outras árvores e fatalmente iria matá-las. Alguns comentários que tem surgido sobre isto não são verdadeiros e foram esclarecidos.
O desejo da Secretaria, é ordenar o plantio e as podas na cidade para que se consiga de fato, evitar que elas tragam problemas futuros. “Nós não estamos plantando uma árvore agora para mostrar que a gente está trabalhando em função da Administração. Estamos realinhando todo o plantio e o reflorestamento urbano pensando décadas a frente”, justificou Marcelo Figueiredo. Sem falar quanto as árvores que precisam ser cortadas por causa da rede elétrica. Quando se planta uma árvore de grande porte, se pensa em 40, 50 anos de existência de grande parte. Ele complementa: “o foco é plantar árvore certa em local certo”.
Quanto as árvores frutíferas, Marcelo dá dicas importantes. Existem espécies muito boas para serem plantadas no Município. Exemplo é a pitangueira, que dá um fruto pequeno, não traz nenhum tipo de consequência e de risco, inclusive na questão da sujeira. Amoreira, em alguns casos ela também vai bem. No caso da acerola já é mais difícil, não é tão indicada, exceto em áreas fora de calçamento pois demanda muita poda de condução e surgem algumas doenças também.
Abacateiro e mangueira são duas espécie que a Secretaria faz mais restrição. É em função do tamanho dela e dos frutos pesados que elas produzem. Locais de grande circulação de pessoas e veículos não são indicadas. Existem municípios que já tiveram problemas e tiveram que aprovar leis para fazer o corte destas árvores. E é justamente isto que o secretário não deseja que ocorra em Três Pontas. O trabalho feito é prevenir que isto ocorra, já eliminando o problema na origem, quando há uma árvore frutífera em local inadequado, sabendo o que pode ocorrer. Para poder cortar uma árvore que está inadequada e causando problemas, o gasto em torno de R$2 mil. Marcelo não quer deixar este mal legado para que quem for no futuro administrar a pasta.
Ele nega que a Secretaria de Meio Ambiente tenha a intenção de retirar as árvores frutíferas da cidade, somente as que podem causar algum tipo de dano e responsabilização à Prefeitura.
Em uma avenida, como a do Foguetinho, não se pode plantar uma espécie frutífera. Um exemplo citado é o abacate. Ele é oleoso e ao cair deixa a pista escorregadia. Uma moto passando a 60, 70 quilômetros por hora, o risco de acidente é muito grande.
“Árvore frutífera é bem vinda, incentivamos o seu plantio, mas gostaríamos que as pessoas nos procurassem para receber toda orientação”, alertou Marcelo Figueiredo, que afirma que ele tem em sua equipe, profissionais que oferece orientação para se ter um resultado satisfatório, inclusive em projetos de plantio e execução.
